Diabetes: uma nova forma de viver

É necessário buscar soluções para o novo estilo de vida

Adaptar-se a uma nova situação é algo que podemos levar tempo. Isso acontece com quem descobre que tem o diabetes, uma doença onde o paciente necessita do apoio de todos os membros da família, que devem participar do processo de conhecimento dos cuidados que o doente necessita, surgindo para ele, um novo estilo de vida.

Quem nunca conviveu com uma pessoa com diabetes deve procurar compreender melhor a doença, os sintomas, cuidados, entre outras informações que ajudem a evitar complicações. Apesar de ainda não existir a cura, é possível conviver bem com a doença.

A analista financeira Ivone Pessanha, conta que descobriu que tem diabetes por acaso, quando começou a sentir vertigens. Ela desconfiava que estava com algum problema relacionado ao seu colesterol. Comia doce, passava mal. Procurou um cardiolatogista que a orientou fazer diversos exames, até diagnosticar o diabetes. Desde então, sua vida mudou completamente.

“Fiquei chocada quando soube que eu tinha o diabetes. Pensei que não ia poder viver tranquilamente, não poderia me machucar e mudaria completamente minha rotina. E mudou. Chorei, desesperei, mas com tempo percebi que a gente pode viver bem com a doença. Basta ter uma alimentação balanceada, fazer atividade física e controlar. Antes de sair de casa costumo fazer o autoexame com o medidor. Se a glicose estiver muito baixa, me dou o luxo de comer um doce, se estiver alta evito o açúcar. Fui orientada pelo médico a fazer dieta e atividade física controlada. Atualmente, vivo tranquilamente”, comenta.

Ivone fala que tem todo apoio de sua família e que se adaptou à nova vida com a reeducação alimentar. Segundo ela, sua maior dificuldade é encontrar alimentos dietéticos à venda que saciem seu desejo de consumir doce. Para ela, o comércio não está preparado para receber o público diabético, pois nem todo produto diet pode ser consumido pelo doente, porque alguns contêm quantidade elevada de sódio e carboidratos.

“Já me retirei de sorveterias que não forneciam produtos dietéticos ou não me davam opções de sabores”, lamenta.

Para controlar as taxas de glicose, Ivone frequenta o consultório médico a cada dois meses e evita o stress. “É preciso ter consciência se aceitar como um diabético. Aprendemos a conviver com a doença”, finaliza.

 

Deixe um comentário

Eu amo meu bairro - Grande Vitória