Disputa comunitária ganha contornos de eleições municipais em Jardim Camburi

As eleições comunitárias de Jardim Camburi darão o tom da disputa eleitoral no bairro em 2016

Trazendo como pano de fundo uma disputa política, a eleição para a nova diretoria da Associação Comunitária de Jardim Camburi (Acjac) será startada em data a ser divulgada, com a primeira assembleia para deliberar detalhes do processo eleitoral. Em comum, candidatos que se colocam como alternativas para conduzir a entidade defendem a transparência do pleito.
Recentemente, uma assembleia foi suspensa devido a desentendimentos entre os postulantes ao cargo de presidente. Moradores alegaram falhas no Edital de Convocação. Também houve divergências acerca da necessidade, ou não, de apresentar o comprovante de residência para ter direito a voto, o que não está previsto no Estatuto da Acjac. Diante destes impasses, uma nova reunião foi convocada para que sejam editadas as diretrizes da eleição. 
A Acjac representa uma população de 70 mil habitantes, e a escolha de sua diretoria pode resultar o posicionamento do bairro nas eleições municipais de outubro próximo, quando serão eleitos prefeito, vice-prefeito e vereadores nos municípios de todo o Brasil.

O que pensam os candidatos à presidência da Acjac

O advogado, Enok Sampaio Torres, avalia que o processo eleitoral tomou rumo político, com ingerência do governo municipal. Ele defende que a entidade atue no processo de interlocução entre os interesses dos moradores e o poder público, “promover debates na organização e união dos moradores é uma das minhas atribuições”, defende.
O administrador, Vander Borges, empunha a bandeira do meio ambiente. Sobre as eleições comunitárias, ele diz que é a favor da participação de autoridades na condução do processo eleitoral. “Se há divergência e falta de credibilidade, sou favorável que venha uma entidade para conduzir o processo de forma mais democrática possível, pois é interesse de todos”, destaca.
Evandro Figueiredo opina que a eleição para a Acjac deve ser conduzida com a maior transparência possível. “A população de nosso bairro, assim como todos os brasileiros, não tolera mais desvios de conduta ética, como o uso da máquina pública em favor de uma chapa ou tentativas de ganhar sem ter que disputar. Queremos e exigimos uma eleição limpa e com ética”, frisa o também administrador.

 

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