Entrevista com Fabio Freire

O Morador Fabio Freire apresenta seu segundo livro de poesia

O jornal euamomeu-bairro entrevista o poeta Fabio Freire, que está lançando seu segundo livro de poesia com o título “Clarificado i ficar o lado alado”, estreando com o nome Luiz Monteiro. Segundo o autor a obra é uma mistura de gêneros textuais.

Leia entrevista completa.

EAMB >>Qual o seu nome completo, profissão e idade?
— Fabio Luiz Monteiro Freire, poeta, 52 anos

O que você escreve?
— poesia

Qual o título do livro e em que se inspirou?
— “Clarificado i ficar o lado alado” com nome de autor Luiz Monteiro. Novamente é uma mistura de gêneros textuais, acrescentando uma nova visão em criação de poemas formais com explorações matemáticas, anagramáticas entre métrica, rítmica, rimas simétricas tentando o voo musical com as ideias universais.

Como foi o processo de criação, desenvolvimento do livro?
— Trata-se de um segundo apanhado de textos recentes entre outros distantes, anteriores ao meu primeiro lançamento, poesia, com nome poeta Fabio Freire. A reunião dos textos, já com propósito de edição de livro, foi pensada para seleção em edital de patrocínio de publicação do conjunto da obra, via lei de incentivo cultural.

Quando será o lançamento e onde?
— O lançamento do livro acontece durante o Festival Capixaba de Literatura, num esforço em incentivo do departamento de Literatura do Centro Cultural SESC Glória, localizad no Centro Histórico da cidade de Vitória. O Festival acontece entre os dias 06 e 11 de Dezembro de 2016. Divido a atenção do público na noite do dia nove, para o lançamento do meu livro.

Quanto tempo levou para compor a obra?
— A obra ainda é uma trajetória de minha carreira poeta. Ainda estreando com nome poeta inédito, meus textos neste “clarificado”, ainda são a soma de minha trajetória com novas experiências em fórmulas pretéritas de jogos formais. Somando, ainda, artimanhas com método anagramático de composição de versos, explorando, com alguma imitação, concepção poética de invenção do poeta Waldo Motta.

Qual a mensagem do livro?
— Leiam poesia, bebam poesia, comam poesia, fumem poesia, relacionem-se com a poesia; ela é quem me salva “da guela do abismo”, como canta Waldo Motta em um de seus poemas, na obra.

Quando foi que você reconheceu o destino poeta?
— Esse destino foi selado no Centro da Cidade de Vitória. Foi quando me dei conta de que ser poeta já é ser tudo o que pretendi ser, hoje. Desta pequena palavra já ouso dizer ser e saber de alguma coisa. Debruçado sobre livros de meu pequeno e rico acervo, encontro e faço relação de meu nome com meu destino poeta, e até no Hebraico.

Qual o autor que te inspira?
— Bernadette Lyra, Waldo Motta e Marcos Tavares, poetas vivos e contemporâneos e amigos de estrada. Aprendi muito com a direção que me apontam. Sou-lhes eternamente grato.

Você teve apoio para a publicação do livro?
— Sim. De outra maneira não seria possível. O patrocínio é da Lei Rubem Braga. O apoio é do Grupo VSG de Segurança, que abraçou a minha causa e me possibilitou a realização do livro, com a troca do bônus, via incentivo fiscal/cultural, projeto pleiteado nesta lei de edital da Prefeitura de Vitória.

Onde pode ser encontrado e como adquiri-lo?
— Em minhas andanças por Jardim Camburi por bares nas noites que ofereço meu trabalho, em oferta e produção de leitura, como uma contra partida social do projeto que me abriga a produção poeta, Lei Rubem Braga. Tenho sido muito bem recebido pelo público em minhas andanças, onde me proporcionam além de vendas de exemplares, farto e fraterno bate papo sobre poesia e projetos culturais e leis de incentivo, acrescentando outras oportunidades de trabalhos. Também em página no Facebook: Poeta Fabio Freire. O exemplar de Clarificado i ficar o lado alado, pode ser encomendado, pagando de forma simples e com envio via correios para outras regiões do Brasil. Para o exterior, o pagamento tem bases de calculo nas custas do envio.

Diga algo que queira acrescentar.
— Quero agradecer a todas as pessoas que encontro por minhas andanças nas noites de Jardim Camburi e que me proporcionam um breve e deleitoso momento poeta em contribuição fraternal. Quero agradecer formalmente ao EU AMO MEU BAIRRO. Sei que temos história nesta nossa trajetória, em Vitória. Fui o primeiro poeta entrevistado por essa edição, que é um fato poeta do jornal, onde devemos reconhecer um feito em realização empreendedora, como no conceito velado nesta palavra em sua origem grega; que nos nomeia. Parabéns!

Deixe um comentário

Eu amo meu bairro - Grande Vitória