No mundo, 1 bilhão de pessoas são afetadas por essa condição, mas cuidados rotineiros podem amenizar o quadro.
Dor de cabeça com localização unilateral, qualidade pulsátil e intensidade moderada ou grave. Muitas vezes acompanhada de náuseas, vômitos, febre, calafrios, suor e sensibilidade à luz (fotofobia), som (fonofobia) ou movimento. Essas são características de uma crise de enxaqueca, que pode durar de quatro a 72 horas.
Segundo o especialista no tratamento da dor, André Félix, a doença pode se manifestar com ou sem aura, sendo o aura um sintoma neurológico focal e transitório, como uma alteração visual que dura de cinco a 20 minutos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é um dos problemas mais incapacitantes do mundo, atingindo mais de 1 bilhão de pessoas. No Brasil, estima-se que a doença afete cerca de 31 milhões de pessoas, quase 16% da população. A maioria tem idades entre 25 e 45 anos. Entre as mulheres, a prevalência é de 25%, mais que o dobro dos homens, segundo dados do Ministério da Saúde. No Espírito Santo, cerca de 600 mil capixabas sofrem com a condição.
“Como muitas dores crônicas, a enxaqueca é multifatorial. Pode estar associada a estresse, cansaço, alterações no padrão de sono, qualidade de vida e estado emocional, bem como depressão”, acrescenta André Félix.
Para aliviar o problema, algumas mudanças na rotina podem ser benéficas. Reduzir o consumo de alimentos processados e carboidratos pode ser vital. Além disso, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, hidratar-se bem e ter um sono adequado pode fazer a diferença para quem sofre de enxaqueca há anos.
Colaboração: Foco Comunicação