Após uma gestação, alguns fatores podem alterar a estética do abdômen como: flacidez de pele, gordura localizada, estrias e afastamento muscular abdominal. Para recuperar essa parte do copo existe a abdominoplastia, cirurgia invasiva que deixa uma cicatriz horizontal na parte inferior do abdômen, mas, para as pessoas que não querem essa cicatriz, existe alternativa: a MILA, sigla que traduzido para o português significa lipoabdominoplastia minimamente invasiva. De acordo com o cirurgião plástico Eduardo Passamai, isso é possível porque essa novidade é realizada com tecnologias de retração de pele e correção de diástase por meio de vídeo-endoscopia. O que evita a temida cicatriz horizontal no abdômen.
“São necessários apenas três pequenas incisões de aproximadamente três centímetros cada. Por elas são introduzidas as pinças para correção da diástase e o dispositivo com a tecnologia para retração de pele”, revela o especialista.
Mas o cirurgião plástico ressalta: “essa tecnologia é válida para pessoas que têm a flacidez em um nível mínimo ou moderado. Para quem tem o abdômen de ‘avental’, que é o caso extremo, o método tradicional de corte ainda é o mais recomendado”.
A cirurgia é realizada em três etapas: a primeira é uma lipoaspiração da gordura na região das costas. Em seguida são feitas as três pequenas incisões na região inferior do abdômen para entrada do equipamento no corpo e, por último, é tratada a flacidez através dos mesmas incisões da segunda etapa.
Com a MILA o pós-operatório é menos doloroso, uma vez que não existem cortes significativos. “O paciente pode retornar às atividades normais após sete dias de cirurgia. Além disso, não é necessário andar curvado após realizar dessa nova cirurgia”, finaliza o cirurgião plástico Eduardo Passamai.
Colaboração: Foco Comunicação