SOMOS VULNERÁVEIS

Davi e todo o seu povo ainda lamentavam a morte de Abner, ex comandante do exército de Saul que, por fim, se tornou seu aliado. O soberano de Israel, ainda muito abatido, faz uma confissão de fraqueza: “Embora rei ungido, ainda sou fraco, e esses filhos de Zeruia são mais fortes do que eu” (II Samuel 3.39). Que sinceridade corajosa de Davi ao assumir publicamente a sua fragilidade! Ele não teve receio de perder a autoridade como líder da nação por se mostrar fraco. Que exemplo!

Um alto percentual dos líderes acaba adoecendo porque tenta camuflar as suas batalhas e esconder as suas fragilidades. Assim, colocam um fardo pesado sobre os ombros por não admitirem que ainda são humanos e sujeitos a enfrentar as mesmas lutas que as outras pessoas.

Quando Jesus vertia gotas de sangue em sua mais dolorosa oração, no Getsêmani, ele não teve receio de confessar para os seus amigos: “A minha alma está angustiada até a morte…” (Mateus 26.38). Que sinceridade do filho de Deus, que era também gente de carne e osso!

Nessa linha, Paulo vai dizer mais tarde: “Quando estou fraco é que sou forte” (II Coríntios 12.10).

Há pastores e líderes que até evitam pedir oração por si mesmos ou pela família, preocupados com o que as pessoas poderiam pensar ou dizer. Essa atitude de auto suficiência, de inatingível pelos dramas típicos da humanidade, um dia cobrará o seu preço e, geralmente, custa caro.

Pr. Joarês Mendes de Freitas

Eu amo meu bairro - Grande Vitória