A reflexoterapia trata questões orgânicas e emocionais
De acordo com a reflexoterapeuta Leilan Silva Rodrigues Ricardo, a reflexoterapia é uma técnica não evasiva e não medicamentosa, que visa reestabelecer o equilíbrio das funções orgânicas através de estímulos (que são feitos por pressão ) em terminações nervosas de pontos específicos dos pés, onde percorrem o corpo até a “sede” do sistema nervoso, o cérebro, passando a corrigir enfermidades.
“A reflexoterapia serve para prevenir e tratar de distúrbios orgânicos e desequilíbrios emocionais do ser humano. Nossos pés são cheios de terminações nervosas. Quando começo a fazer pressão em determinados pontos dos pés é criado um pulso elétrico que leva informação ao cérebro, dizendo que o órgão correspondente ao ponto que estou apertando precisa de ajuda. Os estímulos comunicarão a situação ao cérebro, que direcionará sua atenção ao órgão afetado, proporcionando o reestabelecimento da saúde. Uma vez restaurada a comunicação entre órgão e cérebro é proporcionada a melhora da saúde física e emocional do paciente. Tratamos físico e emocional juntos, porque a maior parte das doenças são psicossomáticas”, informa.
Segundo Leilan existe uma correlação de órgãos com questões emocionais, como por exemplo, uma mulher que está no período menstrual pode ficar nervosa por motivos hormonais.
“Uma pessoa com gastrite nervosa, pode ter indício de que apresenta problemas gástricos quando está nesse estado emocional, ou algum outro sentimento que influencia na doença física. Se a pessoa está nervosa, por exemplo, posso tratar o estômago dela, pois é a área que tem relação com essa emoção. Partimos do pressuposto de que tudo tem um padrão. A reflexoterapia trata, praticamente, de todas as doenças. No entanto, algumas situações não atendemos, como pessoas com o órgão lesionado, órgão retirado, lesão específica na medula, problemas congênitos (se a pessoa já nasceu com determinado problema), questões virais e bacteriológicas. O tempo de tratamento das doenças dependerá de diversos fatores como idade do paciente, hábitos, dimensão e tempo do problema”, pontua Leilan.