Por Ademilson Mota
Muitos questionam, mas o dinheiro traz felicidades. Tudo tem um preço e se não possuir dinheiro os prazeres entorno da vida estarão distantes. A boa notícia é que para possuir dinheiro não é difícil, mas vai exigir controle, determinação e consciência.
Muitas pessoas pensam que sem dinheiro não se faz nada. Mas não é bem assim, sem dinheiro a maioria das pessoas fazem dívidas. Porém, costumo dizer que não é preciso chegar a essa situação, desde que se faça um planejamento financeiro adequado, sendo isto mais fácil que parece. Mas, primeiro vamos entender a função do dinheiro na vida pessoal.
Todos alegam que gostam de dinheiro. Mas será verdade? Pois, um velho ditado diz que quem gosta protege.
Para esmiuçar essa questão será necessário entender como você está protegendo seu dinheiro. Lembrar-se-á, que proteger não é guardar consigo, porque o valor presente do dinheiro vai exaurir ao tempo. Então será imprescindível você ganhar dinheiro com seu dinheiro ou pelo menos, não pagar mais por aquilo que se pode pagar menos no ato da compra.
Outra compreensão importante seria perceber para que serve o dinheiro. Ainda não se passou o tempo das trocas, mas ninguém deseja receber laranjas e maças como fonte de reserva, isto porque estragaria com o tempo e perderia seu valor. Então o dinheiro funciona como uma vinculação da troca sólida e reserva de valor.
Muitos questionam, mas o dinheiro traz felicidades sim. Especialmente, quando se deseja viver experiências únicas, sair das rotinas monótonas e possuir um currículo social.
Ficar em casa de pijama, ler livros e assistir filmes é muito bom. Porém, possuir aquele carro, aquela roupa, fazer aquele cabelo, degustar aquele prato, desfrutar de viagens e refestelar aventuras, ajudam a flautear a motivação da vida e alinhar a liberdade com a vontade de viver.
Tudo isto tem um preço e se não tiver dinheiro esses prazeres estarão distantes. Mas, você vai sobreviver. Contudo, com experiências reduzidas e sonhos não contemplados, porque não terá como saldar essas atratividades que elevam o padrão da qualidade de vida.
A boa notícia é que para usufruir dessas alacridades não é difícil, entretanto também não será um conto de fada, porque vai exigir determinação e consciência. O ponto de partida será alinhar os fluxos dos gastos com os ganhos para conquistar a independência financeira.
Nessa fase será importante entender a consciência da sua realidade no que tange a vida financeira e onde você deseja chegar. Normalmente, as pessoas gastam mais do que ganham e assim aos poucos vão perdendo seu poder de compra, logo passam a acumular dívidas e a vida se transforma em uma desordem.
Muitos pensam que cartão de crédito é dinheiro e não percebem que é um banco de dívidas. Assim, aos poucos a pessoa vai constituindo débitos negativos e criando um estancamento na sua saúde financeira.
A fragilização no poder de compra acarreta neutralidade na capacidade de barganha e quando estiver sem estímulo começa a patinar. No momento seguinte, a pessoa estaciona financeiramente e tudo que ganha será alocado para pagamento de dívida e muitas vezes, ainda terá saldo negativo no fim do mês.
Normalmente, quando a situação financeira já está emitindo sinais de perigo e a pessoa age por impulso, o resultado será o descontrole. Mas, se a pessoa possuir determinação para gerir o direcionamento do seu caminho ela deve começar a planejar a vida no contexto financeiro.
A fase de consciência serve para criar a percepção do andar e perceber o grau de enforcamento financeiro que a pessoa está.
Quando a pessoa entende a sua situação e pretender mudar o direcionamento comportamental da vida, será necessário projetar uma visão para o seu futuro.
A determinação é a fase seguinte e crucial para mudar o curso que direciona o destino financeiro das pessoas. Porque, a determinação vai elevar o grau de repulsão para anular os interesses repentinos que atraem o consumo.
Nesse instante, surgem os ápices para definir a personalização de um plano financeiro, o qual vai estimular a pessoa a manter afinco em seu projeto de vida. Contudo, fazer um plano por fazer, será inconsequente e não vai gerar vigor algum para o transcurso da situação.
O plano deve ser construído dentro de uma realidade alinhada em projeções. Pois, para ter dinheiro será necessários três fatores: o controle, o tempo e uma entrada maior que a saída.
Por via de regra, os gastos são normais em uma sociedade de consumo. Porém, dentro de um plano ele deve configurar um segmento derivado e com um limite para balizar o fracionamento em forma de custos.
Essa estruturação vai originar o custo de vida. Vários fatores perfazem as variações que personalizam o custo de vida. Mas, a regra é a mesma para todos os padrões de vida.
Seja qual for o padrão de vida (alto, médio ou baixo) a base a considerar estarão voltados para o mesmo percentual, sendo a diferença o quanto entra e o quanto sai em cada padrão.
Desta forma, será necessário estabelecer uma classificação para os gastos como custos fixos e custos variáveis.
Os custos fixos sendo aqueles que a pessoa decorre mensalmente, como aluguel, água, energia, alimentação e outros. Custos variáveis que são aqueles que podem ser controlados como roupas, calçados, diversões, viagens e outros.
Ainda deverá ter um percentual para o fundo de reserva. Pois, o planejamento deve visar uma progressão para não estagnar, como dizem no velho ditado, fazer só para comer.
Um pouco diferente das empresas será o limite para cada operação. Para um plano financeiro pessoal o ideal é organizar para que os custos fixos mensais não ultrapassem o limite de 45% das entradas mensais (salários/ganhos). Que os custos variáveis mensais não excedam a 25% das entradas mensais (salários/ganhos). Assim, o fundo de reserva será no mínimo 30% das entradas mensais (salários/ganhos).
O fundo de reserva será o dinheiro que você vai proteger e lembrando mais uma vez, que proteger não é guardar consigo, porque o valor presente do dinheiro vai exaurir ao tempo. Então será necessário você ganhar dinheiro com seu dinheiro.
Sua vida talvez não tenha sido um conto de fadas. Mas, com um plano financeiro organizando você terá uma alavanca para mudar seu destino e assim, poderá desfrutar daquilo que melhor te motiva e conduz para a vontade de viver. Isso com o dinheiro você pode escolher.
Modelo para o plano financeiro pessoal
O que você deseja? (um veículo no valor de R$ 50.000,00)
Qual o tempo? (3 anos)
Quanto você tem de salário? (R$ 5.000,00)
Qual é o limite máximo que você poderá gastar nos Custos Fixos? 45% de R$ 5.000,00= R$ 2.250,00
Qual é o limite máximo que você poderá gastar nos Custos Variáveis? 25% de R$ 5.000,00 = R$ 1.250,00.
Qual é o limite mínimo que você poderá depositar no Fundo de Reserva? 30% de R$ 5.000,00= R$ 1.500,00
Assim, R$ 2.250,00 para os gastos fixos, R$ 1.250,00 para os gastos variáveis e R$ 1.500,00 para as reservas.
Se você guardar o limite mínimo no fundo de reservas em 3 anos (36 meses) você terá: R$ 1.500,00 X 36= R$ 54.000,00, acrescido os juros da sua aplicação, que será o suficiente para você adquirir seu desejo.
Sem alavanca é difícil erguer um peso e sem dinheiro até vive. Mas não será fácil, então o melhor é começar o quanto antes planejar a vida no contexto financeiro. Porque, para ter dinheiro não tem segredo tem controle.
Gostei MT do testo das dicas é vou começar fazer isto a parti desse mês de dezembro .vou começar. Máximo q puder. Se Deus quiser .para mim construí minha casa .