A fisioterapeuta gaúcha, Carla Vargas Dias (32), é radicada no Espírito Santo há quase sete anos. Graduada pela UNIPAMPA há 10 anos, ela trabalhou com Pilates desde sua formação, até perceber que só o fortalecimento muscular não bastava para resolver os quadros de dor das pessoas, especialmente os casos de dores crônicas.
“Entendi que as pessoas precisavam não só da atividade física, mas também de algo a mais que resolvesse suas dores e fui buscar conhecimento. Descobri que aquelas dores eram, em grande parte, decorrentes de musculatura contraída em excesso. Entendi que não se resolviam por completo, durante as aulas de Pilates, mesmo com todo meu empenho, pois limitavam a progressão dos movimentos e que, para tratá-las e permitir ao aluno evoluir, era preciso liberar esta musculatura de forma manual”, explicou.
Há 4 anos, com diagnóstico de câncer de mama, Carla fez tratamento convencional, indicado pela medicina tradicional, mas queria saber porque este tipo de câncer estava acometendo mulheres como ela, com menos de 30 anos de idade (mesmo sem histórico familiar), sendo que era considerado “normal” em pessoas idosas. Além disso, precisava de respostas quanto às formas de amenizar os efeitos de um tratamento tão agressivo. Durante o tratamento, ela sentia falta de coisas para fazer em casa, para fortalecer um corpo, que se sentia bombardeado (pelo tratamento) e amenizar o desconforto dos sintomas físicos e emocionais da doença.
“Descobri sozinha que existem pequenas coisas, fáceis de fazer e baratas, para auxiliar o fortalecimento imunológico. Além de terapias ligadas à medicina oriental, que minimizam os desconfortos do câncer, uma delas é a massagem manual”, revelou.
Após sua experiência pessoal com o câncer de mama, em 2022, a fisioterapeuta consolidou uma nova forma de tratamento para todos os tipos de dores físicas e emocionais, o Método Terapêutico Corporal Carla Vargas, onde reúne técnicas de terapia manual, que inclui fisioterapia integrativa, liberação muscular somática, massagem terapêutica e técnicas de bioenergética.
Por sua formação e seu contato prévio com as práticas de massagem, Carla intensificou os estudos nesta área e verificou que as contraturas musculares causam muito além de dor local ou desequilíbrio muscular corporal. Ela descobriu que a musculatura contraída tem causas emocionais baseadas no conceito das couraças musculares, ativadas desde quando o bebê está no ventre da mãe e que são intensificadas na primeira infância. À medida que vai crescendo e vivenciando a vida, a pessoa continua fixando em sua musculatura as emoções não trabalhadas, desencadeadas por situações de estresse. Isso dá início a um ciclo vicioso que, se não for tratado, pode virar uma doença futura.
“Depois de todo este conhecimento adquirido, de tê-lo aplicado em mim mesma, e de ter aprimorado, na prática, com os pacientes, percebi nitidamente a importância de integrar o tratamento da dor física com as questões emocionais não trabalhadas”, confirmou.
“Com meu método de terapia integrada, o Método Terapêutico Corporal Carla Vargas, quero mostrar às pessoas o poder curativo do toque especializado. Uma alternativa de cura física e emocional, de realinhamento muscular e energético. Além de permitir a todos que desejarem uma melhor conexão com seu corpo e com sua energia vital. Tudo que estimula o autocuidado, o cuidado com si próprio, o cuidado com seu corpo é considerado amor ao próximo”, concluiu.
Carla Vargas atende em Vitória, no Edifício Century Towers, Torre B, sala 408, no bairro Santa Lúcia.
Celular e WhatsApp: 27-99258-2424
E-mail: carla.vargas.d@hotmail.com
Instagram: @fisiocvargas
Colaboração: Ivoneide Souto (Resolve Comunicação)