Gere valor produzindo conhecimento
A produção de conhecimento na advocacia é a matéria prima desse negócio.
No entanto, grande parte dos advogados não se deu conta da sua real importância. Menos ainda que, em sendo o conhecimento produzido na mente dos seres humanos, ele é abstrato, intangível, porém intrinsicamente o maior e mais valioso recurso para gerar valor a seu produto, seja de seu escritório ou de departamento jurídico, independentemente do tamanho. Conhecimento é, pois, ativo patrimonial.
Muito se tem noticiado sobre a Inteligência Artificial (IA). E, sem dúvida, é fato. Ela existe e vem, a cada dia, ocupando espaço na sociedade, inclusive, na do conhecimento jurídico.
Naturalmente, a IA vem prestando bom serviço. Contudo, há de se identificar os limites de sua atuação.
Pois, o contraponto dessa discussão é:
O CONHECIMENTO É PRODUZIDO PELA (E NA) MENTE HUMANA. Até mesmo aquele criador de “robôs jurídicos”, também para os juízes (!).
Observa-se avalanche de artigos, grupos de discussões, com a temática central IA, com prós e contras, mas em maior número aqueles que, apocalipticamente, informam com veemência a grande ameaça para os advogados.
Ouso discordar! Pelo menos, ao considerar a essência da capacidade humana.
Perceba que para se analisar cenários é preciso de informação. Isso porque nenhuma análise acontece sem que dados sejam estudados para uma correta tomada de decisão (pelo menos é isso que esperamos de empresas com gestão profissionalizada).
Ressalta-se que dados, por si (e em si só) não dizem nada. Depois de coletados, precisam ser organizados, analisados, compartilhados e monitorados. Só assim é que darão suporte ao fim pretendido. Importante também entender a diferença entre dados, informação e conhecimento. Dado é a matéria-prima da informação, isoladamente ele não informa nada por não ter um contexto. A informação é um dado tratado e dentro de um contexto, por isso contribui para a tomada de decisão. Já o conhecimento vai além da informação, pois possui um significado e tem uma aplicação.
Logo, com todo respeito, mas ameaça não está na existência da IA, e sim na ausência de consciência do profissional da advocacia, justamente, da sua FERRAMENTA PRECIOSA chamada CONHECIMENTO e, sobretudo, de que cabe a ele, e somente só a ele, usá-la em seu benefício.
Naturalmente, para que ele [conhecimento] lhe seja um ativo empresarial é necessário trata-lo, gerenciá-lo.
Não adianta ter informação, que é o alimento para o conhecimento, se não for organizada, estruturada para ser o repositório do escritório ou departamento jurídico, base para uma produção jurídica de excelência.
Portanto, até mesmo para existir os Robôs há necessidade de um indivíduo humano produzir conhecimento. E mais relevante, a interpretação das informações e dados gerados pela IA, para serem aplicadas ao caso concreto, cabe e, acredito, que sempre caberá a um SER HUMANO.
Não se pode perder de vista, ser imprescindível uma mudança de “mindset” dos advogados. Porque, de fato, estamos vivendo a “mudança de era”. Não somos mais da era digital. Isso já é realidade. Neste momento, estamos, todos, construindo, a era pós-digital. Mesmo que muitos não saibam!
É preciso revisar modelos, alterar modo de agir e, principalmente, modo de pensar, já que é “local” gerador de conhecimento.
Então, as atitudes a serem tomadas pelo advogado, para garantir sua sobrevivência profissional digna e sustentável, é:
- Conscientizar-se como “o produtor” do conhecimento jurídico.
- Antecipar-se à inovação tecnológica, dando uma “limpeza” na mente para retirar conceitos arcaicos que o impede de viver o presente, e nele estar presente, COMPROMETENDO O SEU FUTURO.
- Profissionalizar a gestão do conhecimento de seu escritório ou departamento jurídico.
- Combinar educação, treinamento e melhor gerenciamento de pensamentos para evitar distrações.
Lembre-se: A força vital e impulsionadora de seu escritório ou do departamento jurídico é o “Ativo Conhecimento” e é você advogado (a) produtor (a) dele!
A EP MENTORING tem a solução para preparar você advogado (a) para aprender, aprimorar habilidades e competências nesta ERA PÓS-DIGITAL e se destacar da concorrência.
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