A partida final da Copa Libertadores da América, no dia 30 de novembro deste ano, em Buenos Aires, não poderia ter começado pior para o Botafogo, do Rio de Janeiro. Logo no início da partida, o time perdeu um dos seus principais jogadores, expulso devido uma falta violenta. O narrador de um dos canais de TV, meio transtornado, disse: “e agora, o que será da equipe carioca? Terá apenas dez atletas em campo o jogo inteiro! O que fará o técnico para superar essa situação?”
O jogo prosseguiu e o que se viu no time chamado “Glorioso” foi uma aula sobre a arte de superar obstáculos, de lidar com os imprevistos de última hora. Cada um dos membros da equipe superou os seus próprios limites e o resultado final foi a vitória no campo e a conquista do título.
Estamos todos sujeitos a lidar com imprevistos, a sermos surpreendidos com mudanças de cenário na última hora, a enfrentar desafios com os quais a gente não contava. Nessas horas, alguns “jogam a toalha”, outros “abandonam o ringue” e há também os que entram em desespero.
Richard L. Daft diz que “Se você está assumindo riscos certamente terá um percalço na hora certa. O segredo é aprender com ele” (O Executivo e o Elefante, p. 206).
Superar obstáculos é uma arte que precisa ser aprendida. Nenhuma pessoa nasce sabendo e também não se aprende na sala de aula. Os que sabem superar as dificuldades aprenderam isso na escola da vida.
Pr. Joarês Mendes de Freitas