A CONSEQUÊNCIA DO PONTO CEGO NO NEGÓCIO

Uma atenção dispensada em um ponto poderá desencadear um caos e tornar mais difícil ainda os desafios para alavancar o negócio. Principalmente, nessa retomada onde muitos irão patinar sem conseguir impor um patíbulo de resultado.

Uma harmonia é desconfigurada quando acontece uma desorganização de uma situação qualquer originando o caos. Esse conceito vale desde uma xícara perfeita que cai e se divide em vários pedaços, ficando sem utilidades para a qual foi produzida, ou para uma empresa que perde sua dinâmica em determinada operação e começa a oscilar competitividade chegando ao declínio.

Em ambos os casos, o tempo é o divisor da circunstância e assim, o antes e o depois criam formas de novas realidades. Se para a xícara o impacto causa uma desordem, para os negócios uma crise gera um caos e o mercado deixa de ser perfeito.

Atuar nas adversidades exige tomar decisões difíceis e essa dificuldade poderá ser maior ainda quando não se compreende o que está em jogo.

Geralmente, nessa situação o mercado se torna um mosaico de experimentos com novos entrantes nos mesmos seguimentos e a simplificação forma o hábito da vez. Dentro deste contexto, se percebe que a sintetização alcança todos os níveis empresariais e abrevia uma série de atividades importantes do negócio.

Até certo ponto esse enxugamento é necessário, porém não se deve vaporizar a essência que oferece competitividade da empresa. Haja vista que a inércia de algumas atividades poderá atingir o poder de reação e quando chegar o momento propício para criar as condições mais favoráveis, faltará robustez para impulsionar o desenvolvimento do negócio.

Esses entraves de dinamismos são pontos cegos que deixam de serem observados durante as rotinas organizacionais em prol da sintetização. Mas, o ofuscamento de áreas essenciais poderá propiciar uma grave desorganização que afeta a competitividade do negócio.

Em regra os pontos medulares competitivos que sustentam o negócio de forma organizada, são inamovíveis, ou seja, vitais para a homogeneidade empresarial, sendo eles: os processos de pesquisas, compras, produção, armazenamento, vendas, controle financeiro/orçamentário e gestão de recursos humanos.

  • Processo de pesquisas – ferramenta para identificar e avaliar os pontos que propõem resultados efetivos de ações para o negócio.

A força das pesquisas oferece possibilidades de mudanças para conduzir a definição de um objetivo na circunstância ideal. As pesquisas permitem identificar pontos ocultos e necessários para avaliar uma proposta de aplicação. Inúmeras ações podem ser determinadas com base nas pesquisas e assim a condução do negócio deixa de ser norteada por palpite ou intuição.

  • Processo de compras – meios de visão de mercado com triagem de fornecedores, previsão de preços e acompanhamento das transições de demandas e ofertas.

Um ótimo negócio sempre começa com uma boa compra. Então, sua magnitude é imprescindível e jamais poderá acontecer sem um trajeto de concepção estruturada em reconhecimento da necessidade, informações e avaliação das alternativas para a tomada da decisão adequada às circunstâncias.

Além do mais, não se prende a único fornecedor e muito menos realizar-se-á compras sem levar em consideração as transições e suas variações atinentes a preço, demanda e oferta.

  • Processos de produção – sistema de ações inter-relacionadas de forma dinâmica e orientadas para eficiência da produtividade.

Tudo que se é produzido somente acarretará retorno se consistir em vendas.  Então a produção deve ser eficiente para não gerar perdas de tempo, energias e materiais. As ações impetradas com orientação acarretam produtividades com qualidade que visa o aumento da lucratividade, diminuição dos custos e satisfação dos funcionários e clientes.

  • Processo de armazenamento – sistema de otimização da produtividade operacional com as etapas logísticas para evitar perdas e custos.

Qualquer negócio necessita de um sistema de armazenamento, que pode ser um freezer para armazenar estoques ou um espaço físico edificado. Sendo que a performance deste é o que deve oferecer abrangência dos processos de compras, fabricação e vendas. A otimização dessas atividades não pode recair em riscos de perda de tempo, flexibilidade de movimento (recebimento, conferência, registro, separação e expedição) e muito menos de custos desnecessário para o negócio.

  • Processos de vendas – Integrar meios qualificados de prospecção de clientes, gerar contatos contínuos com propostas de negociação para fechamento de vendas e fidelização com o pós-vendas.

Somente as vendas convertem as oportunidades em lucro. Entretanto, há necessidade de interação com outras atividades que antecedem a ação. Pois, quem adquiri um produto sempre deseja adquirir uma experiência agregada, no momento certo e com preço justo. Além do mais, com as adversidades de produtos semelhantes, prospectar é uma necessidade constante para acompanhar as periocidades de compras, o comportamento e os perfis dos clientes, para assim injetar vendas.

  • Controle financeiro e orçamentária – sistema para coordenar as atividades financeiras ajustadas nas condições econômicas combinando o patrimônio e o fluxo de caixa, bem como desenvolver a precificação dos produtos.

A saúde financeira só acontece através de um controle assíduo sobre as entradas e saídas, somado com as condições de vendas que gerem lucro para o negócio. Sem controle e sem uma perfeita precificação não há garantia de eficiência no resultado.

  • Gestão de recursos humanos – Estratégia maximizar os esforços (mental/operacional) como vantagens competitivas e projetar fluidez nos desempenhos dos colaboradores.

Uma atenção a considerar é que em dado momento será necessário fazer contratações, sendo que esse processo exige um conjunto de etapas e atividades necessárias, para incluir o futuro colaborador no trabalho das equipes. Sendo que para ganhar impulso o negócio não poderá perder o ponto crucial para fazer as admissões.

Atualmente, esses processos são facilitados com a tecnologia que beneficiou as dinâmicas de gestão desses processos. Desta forma, não é vantajoso desordenar o negócio, que seguramente provocará um ponto cego desencadeante de caos, tornando mais difícil as implantações de ações que superam os desafios para alavancar o negócio. 

Para os negócios, o passado é definitivo sem qualquer possibilidade de mudança, o presente é um exercício de relutância para afinação e o futuro sempre será uma ameaça que poderá ser atenuada.

Tudo depende da forma que se compete. Com o ponto cego as expectativas de normalidade estarão cada vez mais longe de chegar para o seu negócio. Não será azar, mas sim falta de método para direcionar a condução do seu empreender.

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