A frustração pode ser sua amiga

É uma cena muito comum, talvez uma das mais comuns: pessoas encaram seus trabalhos com aquele desconforto perene oriundo ou do peso da rotina, ou da relação espinhosa com o chefe (ou com os colegas), ou da sensação de miopia ao ler o contracheque. Nenhum desses fatores estava presente durante a entrevista de emprego, ou mesmo dias antes desta, quando se alimentava a expectativa de entrar para essa que hoje assina a carteira de trabalho. A emoção que define esse estado é uma palavra que conhecemos bem: Frustração.

A frustração pode surgir por diversas formas e a todo o momento em que se acredita que não estamos sendo reconhecidos ou mesmo recebendo as recompensas devidas ao esforço dado. Criam-se expectativas, e todo empenho aplicado parece não surtir efeito: não há uma troca. A impressão que se tem é que há bloqueios por toda parte. Isso surge em diversas áreas da nossa vida, mas nesse artigo vamos nos concentrar na parte profissional.

A primeira coisa a entender é que as emoções podem ser controladas, não são como forças da natureza, as quais nós não temos como gerenciar. Muitos pensam que elas surgem de forma espontânea, de forma reativa aos fatores externos, este é um conceito equivocado, e amplamente difundido. Às vezes pela necessidade de evitar sentir certas emoções, algumas pessoas se esforçam enormemente, e em alguns casos, recorrem às drogas, álcool, comer em excesso, ao jogo e até ao vício de reclamar: esse último é até um vício aceito e compartilhado, recebido com compaixão pelos outros pois muitas vezes o outro lado também tem uma lista e espera sua vez para discorrê-la. Algumas pessoas assumem um estado constante de tristeza e profundo desamparo, tornando-se reféns de algo que elas mesmas criaram.

Existem quatro formas básicas de lidar com as emoções: abster-se, e assim buscar não sentir e acabam por doutrinar-se a não sentir coisa alguma; negar, fingir que a coisa não existe, mas, no fundo, sabe que a dor está lá; competir, quando se procura saber se o outro sente tanto quanto e você tenta mostrar que sua dor é maior, e finalmente aprender, aqui você se assume como responsável pelo desenvolvimento da sua vida. Entende que deve fazer com que as emoções trabalhem para você. Não pode escapar delas; não pode desligá-las; não pode nega-las. Não se pode permitir também que assumam o controle. Mesmo as emoções que nos parecem dolorosas nos trazem mensagens que basta sabermos interpretá-las para guiarmos nossos objetivos e talvez ajustar o curso.

A frustração, acredite, pode ser um sinal animador. Significa que sua mente realmente acredita que poderia, ou mesmo deveria, estar em uma situação melhor que está nesse momento. É um reconhecimento dos seus esforços e suas capacidades, ao mesmo tempo em que percebe que algo em você pode ser ajustado para assim todo seu talento, todas as suas qualidades e atributos possam ser percebidos e recompensados. Você precisa mudar sua abordagem, seu tratamento, seu aproach ou mesmo rever suas interpretações, pois às vezes, seus esforços possam estar sim sendo reconhecidos, mas estão em desalinho com a ilusão criada de qual seria a recompensa. É um sinal para você exercitar sua flexibilidade.

A solução está em alguns passos simples:

1) Entender que a frustração pode ser sua amiga, assim, busque novas maneiras de obter o resultado que deseja. Pergunte-se como você pode ser mais flexível.

2) Adquira informações de como pode lidar com as situações específicas que o incomodam. Converse com alguém, ou procure se espelhar em alguém que seja um modelo e que tenha encontrado um meio de alcançar o que você deseja. O que essa pessoa fez? O que ela faz? De que forma ela interpreta as situações externas?

3) Retome sua paixão inicial. Retome a pessoa que você era na entrevista de emprego. Quem você disse que era para o entrevistador? Com que animação você contou para o seu cônjuge, para os seus pais ou aos amigos que estava empregado? Retomar esse estado apaixonado e depositar suas energias no trabalho e nas suas relações com os outros, sem dúvida farão você ser notado e devidamente recompensado.

Como um bônus, crie alegria em seu coração, perguntando-se sempre como pode contribuir mais. Reconheça seu valor, assuma seu valor, e contribua com esse valor: esse é o melhor dos caminhos.


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