Em algum momento da vida já fomos rejeitados, comparados, culpados, humilhados, abandonados.
O fato é que todos esses sentimentos negativos em maior ou menor grau são familiares e estão guardados ali em nosso subconsciente. Seja o que for que tenhamos passado é bem provável que em algum momento todos teremos que entrar em contato com essa dor.
Em nossos relacionamentos o outro vai refletir o que há de pior ou melhor em nós, trazendo á tona nossas feridas que estão ali muitas vezes adormecidas, mas que não deixam de existir.
Nossa maior ferida começa na gestação ou mesmo nos primeiros anos de vida e a partir daí vamos reagindo em função desta dor e reproduzindo isso em nossos relacionamentos e no modo de existir no mundo, assim, quanto maior a dor e mais a vivenciamos sem olha-la , mais reforçada fica e mais resistências vamos criando ao nosso redor.
Existem várias formas de criarmos um trauma, o bebê não tem a menor consciência da realidade dos pais, então, interpreta mediante aquilo que sente. Por isso a necessidade de revivermos esses sentimentos de forma mais madura, ressignificando aquilo que sentimos e colocando um outro olhar sobre os acontecimentos.
Muito importante entendermos onde é que nos machuca, onde está nossa grande ferida. A raiz que nos faz reagir as situações.
Entender qual a nossa dor nos mostra outra realidade, onde o outro é um mero representante do nosso interior. Se estamos bem, tudo muda a nossa volta e o outro não terá tanto poder sobre nós.