Como a maioria dos atletas, Biude encontra dificuldades de conseguir patrocínios para participar de campeonatos
O Atleta Christofer Biude Moreira Feijó (25 anos), estuda educação física, dá aulas de jiu-jitsu, trabalha com musculação em academia no bairro Jardim Camburi. Atualmente, está se preparando para participar de uma seletiva em Gramado (RS) e tentar vaga para o mais importante evento, o Campeonato Mundial de jiu-Jítsu Profissional de Abu Dhabi 2016, sonho de consumo de todos os praticantes do esporte.
Aos 14 anos, Biude era preconceituoso em relação aos adeptos ao jiu-jitsu, alegando que o esporte tinha não tinha boa fama já que muitos praticantes denegriam a imagem da arte fazendo o uso de forma negativa. Os amigos do atleta que já lutavam jiu-jitsu, o convidaram para fazer uma aula experimental e ele resolveu provar o esporte porque queria perder peso. “Além de estar acima do peso, resolvi praticar o jiu-jitsu porque queria estar mais perto dos meus amigos”, diz.
O atleta é faixa preta, já participou de mais de 20 campeonatos e compete há dois anos.
“Eu já competia, mas passei a me interessar mais pelos campeonatos quando estava próximo a ser faixa preta e fui em busca das competições. As faixas estão ordenadas da seguinte forma: branca, azul, roxa, marrom e preta”, informa.
Biude tem em seu currículo o primeiro lugar em um Campeonato Brasileiro que foi realizado no Tancredão, em Vitória (ES). Participou do Campeonato Sul Brasileiro, realizado em Florianópolis (SC), onde disputou com grandes nomes do jiu-jitsu mundial e ficou em terceiro lugar. Depois, conseguiu o terceiro lugar em duas modalidades do Campeonato Brasilia Open, em Brasília (DF).
Christofer pretende reunir suas economias para investir na participação do Brasileiro em Barueri (SP) e outros campeonatos.
“Em fevereiro acontecerá uma seletiva em Gramado (SC). Caso eu consiga a primeira colocação do absoluto, ganharei a passagem para viajar para Abu Dhabi, que fica nos Emirados Árabes. É onde acontece o campeonato ao nível mundial e é muito importante para quem pratica jiu-jitsu, pois grandes atletas do mundo participarão do evento”.
Biude ama o jiu-jitsu, o estilo de vida que o esporte proporciona e sonha em viver do esporte como atleta. Ele conta que é difícil ser atleta porque são poucos patrocinadores que se interessam em investir nesse tipo de esporte.