Professora inova usando dança do ventre, circular e yoga como terapia
“Estou trabalhando o ‘sagrado feminino’ com a dança circular dentro da dança do ventre. Descobri ser melhor forma de trabalho porque as mulheres se soltam e em círculo a energia se movimenta, assim como os chacras – centros de energia – que circulam no corpo, gerando força acolhedora. Essa terapia remete aos ritos antigos com aulas no formato ritualístico. Em círculo, as alunas se olham, dão as mãos como uma grande irmandade, e gera a energia do calor maternal, aumentando o desejo delas de permanecerem ali num momento agradável. Desbloqueamos chacras, alongamos, buscamos flexibilizar o corpo, trabalhar a consciência corporal, domínio pélvico, diafragmático e respiratório, através de exercícios com yoga (hatha e kundalini). Além disso, realizamos o reconhecimento do corpo com movimentos básicos iniciais da dança do ventre para aquecimento. Cada aula é diferente da outra, misturando dança do ventre, yoga, e a dança circular. Ensino coreografia para a aluna sentir que está aprendendo a dançar”, conta.
A dinâmica das aulas de Bianca faz com que o aprendizado seja mais rápido, pois ela não sonega informação. “As alunas passam a ter autonomia de seu corpo”, informa.
A dança do ventre, segundo a professora, melhora a auto estima e, trabalha a libertação de suas próprias amarras, refletindo no psicológico das alunas. “Temos a cromoterapia e meditação no final da terapia. Ministro aulas para gestantes, crianças, adultos e 3a idade”, conclui.
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Visão psicanalítica: A dança do ventre faz retornar a feminilidade da mulher
Segundo a psicanalista Claudia Murta, a dança do ventre faz com que a mulher possa trabalhar condições para o retorno à sua feminilidade que é esquecida por muitas mulheres. “Algumas mulheres, em certos momentos, esquecem do próprio corpo e dos próprios órgãos. A dança do ventre trabalha justamente nesse ponto: faz com que essas mulheres percebam seu corpo – o útero, a vulva – e regiões que em momentos anteriores foram consideradas como parte do que seria o próprio feminino. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, e o psicanalista Jacques Lacan, dizem que a feminilidade é tão difícil para algumas mulheres, que uma das saídas que elas encontram para vida é esquecer a própria feminilidade, pois não sabem lidar com ela. A dança do ventre auxilia nesse papel retomando o movimento do corpo com o movimento desses órgãos para que essas mulheres tenham a condição de retomar algo que, para algumas delas, foi esquecido”, informa Cláudia.
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