Através da teoria psicanalítica aplico o processo das “Psicoterapias” para crianças, adolescentes, adultos, casais e família. Por isso, o termo “psicoterapias” no plural.
Tendo como uma das referências a Psicanálise a partir da obra de Winnicott, um pediatra inglês que adentrou neste mundo da Psicanálise e desenvolveu uma bela teoria/técnica psicanalítica para crianças, em que conclui que ao atender crianças, atenda também adultos, pois no adulto analisa-se a criança que está dentro dele (Winnicott). Assim, aplico o leque do processo psicoterapêutico para as diferentes faixas etárias da vida. A partir deste referencial é possível vivenciar a experiência nestas múltiplas possibilidades, pois estamos abordando um único eixo que é a psiquê.
A Psicoterapia difere da Psicanálise no processo técnico, no que concerne ao objeto de trabalho. Sujeitos que nominamos dentro de uma psicanálise livre, são aqueles que não apresentam uma queixa emocional desestruturante e que escolhem se sujeitar ao processo analítico livremente. Já nas psicoterapias, temos o sujeito que traz uma necessidade específica, um quadro emocional que muitas vezes está associado a suporte medicamentoso. Desta forma, intitulo psicoterapia, por ter um objetivo específico da melhora de um sintoma. Muitos profissionais da Psiquiatria e Psicologia dizem que pela Psicanálise não se consegue tratar patologias comportamentais. Mas pelo contrário, a Psicanálise enquanto teoria e técnica nasceu no contexto hospitalar psiquiátrico e sabe lidar muito bem com quadros que requer suporte terapêutico e monitoramento da evolução da melhora de um sintoma emocional, a diferença está no manuseio. Não vou interpretar um paciente com quadro depressivo como interpretaria um paciente que está em análise livre. Pela Psicoterapia de base Psicanalítica, consigo trabalhar o sintoma e acompanhar o paciente até a alta medicamentosa quando este faz uso de medicação.
Temos obtido bons resultados através da Psicoterapia para crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias com alta do processo, tanto psicoterapêutico como medicamentoso. O interessante é que muitos dos pacientes que chegam a alta de uma psicoterapia, após a eliminação ou melhora do sintoma da queixa inicia, resolvem dar início a Psicanálise propriamente dita. Tenho registro de dezenas de casos que obtiveram alta da Psicoterapia e depois permaneceram em processo psicanalítico por longo tempo, desta maneira diferenciamos o processo da Psicoterapia (suporte/tratamento) do processo da Psicanálise (espaço livre filosófico de pensar a vida).
Gerson Abarca é Psicólogo psicoterapeuta graduado pela UNESP/SP – 1990. Escritor pela Ed. Paulus. Atua na cidade de Vitória em psicoterapia de base psicanalítica para crianças adolescentes e adultos – CRP 16-598 – (27) 99992-0428 –
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