Dor pode estar relacionada a fatores emocionais e ser sintoma de outros problemas de saúde

Dr André Félix (Foto: Cloves Louzada)

Médico explica dor que atrapalha desempenho do cantor Belo em shows

Na primeira quinzena de agosto, o cantor de pagode Belo surpreendeu aos fãs ao se apresentar sentado em uma cadeira no palco. O artista cantou e interagiu com o público sentado durante todo o tempo do show. Ao ser questionado, ele revelou estar sentindo dores no ciático. A esposa, digital influencer Gracyanne Barbosa, informou nas redes sociais que Belo não “estava aguentando ficar de pé de tanta dor, mas fez o show em respeito aos seus fãs”.

De acordo com dados publicados pela Fundação Oswaldo Cruz, a dor lombar pode atingir até 65% das pessoas anualmente e até 84% da população em algum momento da vida. No entanto, há uma grande chance desses valores serem ainda maiores, haja vista que menos de 60% das pessoas que apresentam dor lombar procuram por tratamento.

André Félix, médico especialista em Tratamento da Dor, explica que o nervo ciático é o maior nervo do corpo humano e, comumente, está envolvido em situações de dor. “A ciatalgia é mais um sintoma do que comprometimento do nervo ciático, muitas vezes devido a famosa hérnia de disco, de uma modo geral, é de caráter multifatorial. O diagnóstico e tratamento adequado são realizados pelo médico, com apoio de equipe interdisciplinar de saúde, importante dizer que um médico especialista em dor deve ser sempre procurado se o sintoma perdurar por mais que três meses”, destaca.

Os sintomas são caracterizados por dores em lombar e/ou nas nádegas que vão para a parte posterior da coxa, podendo causar formigamento. André reforça que, apesar de ser uma dor comum, é possível prevenir as dores no ciático com uma rotina saudável, que inclua atividades físicas.

“A dor no ciático está relacionada a diversas questões que pioram a saúde, como obesidade, tabagismo, sedentarismo, sem falar nas questões emocionais, como depressão e ansiedade. No caso de dor, o mais importante é buscar ajuda médica especializada e iniciar o tratamento de forma mais precoce, buscando controlar a dor, reabilitar e retomar a qualidade de vida”, orienta.

Colaboração: Foco Comunicação

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