Ao pensarmos em limites imaginamos, por vezes, uma situação de birra infantil, ou mesmo como alguém autoritário que grita: “Tudo tem limite!”. Será? Quem põe? Por qual motivo há a necessidade de termos?
Limite significa uma linha imaginária que limita ou determina a extensão de um determinado território. De forma figurativa, envolve a insuficiência, restrição ou delimitação de algo. É nesse sentido que vamos refletir. Quando colocamos e determinamos aos outros o que somos ou pensamos ou agimos.
Então, o que fazer? De qual forma resolver isso em minha vida? Porque a reflexão começa em mim. Ao saber quais são minhas realidades, características, valores, princípios. Quando eu sei, mostro ao outro quem eu sou e os limites, nos quais, estabeleci o que quero e espero ser compreendido pelo outro. Assim é a sociedade (ou deveríamos ser).
Outro ponto importante é posicionar-se quanto aos nossos limites. Isso não significa alterar o tom da voz ou criar situações que gere o constrangimento. É, do seu jeito, da sua forma, com o seu olhar, com sua voz, dizer o que pensa ou mesmo dizer não ou sim. Isso mostra maturidade.
Se assim, alguém “passar dos limites” contigo, respire fundo e, dentro do seu mapa de mundo, mostre que não são os municípios, apenas, que tem limites. O seu território é seu. E invadir seu espaço é, primeiro, falta de respeito (contigo e com o outro), e falta de bom senso.
Mas, eu não consigo, ainda, fazer isso. Respire. Faça terapia e determine seus limites.