Certo dia quando levava meu filho para a escola, me surpreendi com as seguintes perguntas:
– Mãe, Deus sente raiva?
– Não, meu filho. Deus sente amor. Respondi.
– E você sente raiva? Indagou, meu filho.
– Sim, em alguns momentos sentimos raiva, pois é um sentimento normal e aceitável. No entanto temos que avaliar o que fazer com ela. Quando sentimos raiva, não temos o direito de estravazar de maneira inadequada. Expliquei.
Diante das perguntas do meu filho pensei como é difícil encarar nossos sentimentos negativos e como, em muitos momentos, a sociedade e algumas religiões nos induzem a acreditar que esses sentimentos são maus.
Para mim, todos os sentimentos são importantes, se estivermos abertos para perceber o que eles querem nos mostrar. Às vezes é necessário mudar nossa maneira de pensar e agir.
Diante de tais sentimentos sugiro não negá-los ou reprimi-los, como se fossem algo ruim. Se percebemos que estes sentimentos são indicativos de que temos algo a observar, administrar e até mesmo modificar em nós mesmos, eles são muito bem-vindos. Podemos olhar nossos sentimentos com bons olhos, desta forma conseguimos mudar o que nos incomoda e que pode nos bloquear e/ou paralisar.
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