Isenção de IR sobre os dividendos é um dos atrativos da modalidade, avalia Maria Goretti Quadros, head da Aspen Investimentos
Os fundos de investimento imobiliário (FII) seguem em crescimento no Brasil: em agosto deste ano, o número de investidores em FIIs chegou a 1,8 milhão, conforme divulgado no boletim mensal da Bolsa de Valores (B3). Maria Goretti Quadros, head da Aspen Investimentos, explica que a modalidade é uma excelente estratégia para quem deseja começar a investir em renda variável.
Recomendamos a inclusão de Fundos imobiliários na carteira de clientes que têm prazo. Isso porque os FIIs são um produto de renda variável, entra na categoria das ações, mas possuem uma característica de pagar dividendos periodicamente pelo ‘pedaço’ que o investidor comprou daquele imóvel. É como se o acionista fosse ‘dono’ do imóvel do qual ele adquiriu esses FIIs e recebe por meio dos dividendos o ‘aluguel’. Desta forma, é possível investir no mercado imobiliário sem, de fato, comprar um imóvel, desembolsar todo o valor para esse tipo aquisição ou lidar com a burocracia relacionada à compra e venda deste tipo de bem”, explica Maria Goretti.
Outro ponto positivo dos FIIs é a possibilidade de diversificação da carteira de investimento e diluição de risco. A expert aponta que um exemplo prático disso é que, por meio dos fundos imobiliários, é possível investir em grandes empreendimentos como shoppings, hospitais, galpões, entre outros, e poder contar com a gestão desse espaço.
“Se um investidor, por exemplo, optar por comprar um espaço comercial com o objetivo de investir ele vai estar sujeito a riscos como inadimplência, vacância, entre outros. Outra característica que torna os FIIs um investimento atrativo é que os dividendos são isentos de imposto de renda – já os aluguéis são tributados nesse imposto”, aponta a assessora de investimentos.
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