Dica de coaching


Lidando com o “feedback” para a criança

Algumas vezes, quando minha filha de 7 anos estava próxima a mim, eu desejava ocupá-la  oferecendo-a um quebra-cabeças, onde ela conseguia montá-lo com incrível rapidez. Eu demonstrava o  reconhecimento à sua agilidade afirmando: “Como você é inteligente e resolve a montagem rapidamente!”. Em seguida, a propunha montar outro quebra-cabeças, ainda mais difícil.

Eis um ponto para minha observação.

Quando ela não conseguia resolver rapidamente, me questionava: “-Papai, eu não consegui resolver rápido, então, não sou tão inteligente?”. Ela desanimava.

Mudei a estratégia de Coaching e passei a dizer: “Amanda, você fez um grande esforço para montar este quebra-cabeças, aposto que o outro será um desafio maior ainda”. Notei que exaltando o esforço dela, eu conseguiria que ela assumisse novos desafios.

Minha conclusão é que nos dedicamos mais quando nos esforçamos e acreditamos que podemos fazer melhor. O esforço tem mais peso nas qualidades que mais importam: inteligência, liderança, desempenho, determinação entre outras. Todas essas qualidades crescem com atenção e melhoram com orientação.

Quando dizia pra ela: “você é inteligente”, criava uma mentalidade fixa de inteligência. E, quando ela não resolvia com rapidez a montagem do quebra-cabeças criava uma mentalidade fixa de “eu posso ser burra”. Apesar de dizer a palavra “inteligente”, no momento era algo fixo. Os dados que ela recebe no dia-a-dia são flutuantes. “Ontem meu pai disse que sou inteligente, hoje não consigo resolver isso, então sou burra”.

Quando coloquei mais foco na intenção e esforço, notei que criei uma mentalidade de crescimento.

Então? Pense nisso. Passe a dar foco na intenção e o seu resultado, com seus filhos ou qualquer outra pessoa, melhorará.

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