Por Ademilson Mota
Nunca foi tão importante uma ação planejada, principalmente, para as retomadas dos negócios. Mas, o empresário deve ter a mentalidade que o planejamento segue orientações para o apontamento das direções. Como os cenários do momento estão condessados para as incertezas, fica ímprobo um planejamento a longo prazo. O caminho mais compreensível para esse momento é a simplificação de todos os processos, inclusive do planejamento que deve ter a roupagem para ser garimpado a um futuro imediato. Então, esse é um momento que se deixa de desejar para começar a construir, porque o futuro é logo ali.
A essência do planejamento é visível em qualquer feito, principalmente, nas articulações da sustentação dos negócios. Sempre constituído com visões no momento futuro e visando diminuir os erros e as ameaças, o planejamento age como uma artéria pulsante que irriga as abrangências para o nascer das possibilidades. Mas, sempre será preciso conciliar as interpretações que formam os percursos numa dada direção, ainda mais agora com o surgimento de inúmeras possibilidades de interferência em sua execução.
Já passou o tempo em que um planejamento arbitrava conjuntura a longo prazo e empunhava inúmeros objetivos a serem alcançados. As condições de versatilidade dos ambientes modificaram o encadeamento de ideias de negócio. Muitos estão denominando este momento como novo normal, onde será necessário simplificar o conceito de competir para atenuar a intensidade dos efeitos provenientes das mudanças.
O simplificar dos negócios não expressa o fim do planejamento, pelo contrário, estabelece que o planejamento deve ser mais interativo e direcionador para ocorrer o fluxo magnificente da sustentação empresarial. De outro modo, todas as ações introduzidas nos processos serão recursivas com maiores esforços para sua realização e com poucas vantagens no desempenho de garimpagem.
A simplificação no planejamento visa a otimização dos objetivos organizacionais para um curto prazo, isto oferece mais dinâmica e interatividade para monitorar e acompanhar as mudanças articuladas pelos eventos do ambiente de negócio. Prazos mais curtos oferecem mais garantias e racionalidades nas tomadas de decisão, pois a realidade atual não está desarranjada do futuro próximo.
A aplicação de objetivos a curto prazo define que o planejamento seja um processo contínuo e permanente, oferecendo a característica de versatilidade no direcionamento das ações sincrônicas com os acontecimentos. Esse aspecto de continuidade garante facilidade para a gestão interpretar os indícios de mudanças e reconfigurar as orientações do propósito empresarial.
Normalmente, um planejamento a longo prazo contém muitos objetivos eleitos por desejos, sendo que essa questão acarreta rigidez na forma de condução dos negócios e desalinha as ações empresariais com as performances dos acontecimentos formadores dos cenários. Esse desalinhamento provoca dificuldades para as adaptações nas mudanças e por via de regra, gera uma incógnita para gestão entender o que é oportunidade ou ameaça para o negócio.
Dentro de uma incógnita não há convicção e quando uma ação compromete a consecução dos objetivos, simultaneamente, impossibilita o alcance das metas traçadas. Todavia, o planejamento a longo prazo peca quando não apresenta a versatilidade das direções e muito mais ainda, quando é desalinhado com o momento de competição.
Ainda no mesmo sentido, a base do planejamento não pode ser um desejo e sim um recurso em construção alinhado com os acontecimentos. O momento do novo normal implica deixar de desejar para começar a construir permanentemente. Os objetivos desejados são muitos comuns nos planejamentos a longo prazo, mas devem ser supridos por objetivos coerentes com os novos cenários que estão se formando e dentro das possibilidades do negócio.
Atualmente, a realidade de sobrevivência dos negócios é formada com ambientes mutáveis, incontrolável e imprevisíveis, o que revela a necessidade de planejamento ao curto prazo e construídos com objetivos reconduzidos para as cadencias das mudanças.
As transformações são gradativas e procedentes a eventos que devem ser monitorados e interpretados pela gestão dos negocios, pois nenhuma circunstância dessa realidade é definitiva ou condicionante de durabilidade.
Normalmente, o período de compressão poderá de 3 a 6 meses, sendo que os planos de ação deverão conter cronogramas com metas passiveis de serem cumpridas, para assim apresentar os resultados de maneira mais rápidos.
Deixar de desejar para começar a construir permanentemente, exige da gestão articulações frequentes para mover prioridades, redefinir objetivos e realinhar metas, para assim absorver melhor os impactos de mudanças. De outra forma, a gestão passar a improvisar práticas mais operacionais que as táticas, logo fica sem eficácias para se redesenhar e focar nas ações mais adequadas estrategicamente para a empresa.
Prontamente é notório, que o planejamento age como uma artéria pulsante que irriga as abrangências para o nascer das possibilidades nos negócios. Sendo que é através do mesmo que se integra o alinhamento e as condições do presente para alcançar futuro. Então vamos construir? O futuro já começou.
Sobre o autor:
ADEMILSON MOTA é Doutor em Ciências Econômicas, Especialista em Sistemas Logísticos Empresariais, Especialista em Docência Superior, Bacharel em Administração – CRA/ES 9288.
Contato: ademilsonjmota@gmail.com
LinkedIn: Ademilson Mota
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