Onde está a felicidade?


A Verdadeira felicidade mora dentro de nós!

Está na hora de pararmos de nos preocupar tanto com o que acontece ao nosso redor para pensar um pouco mais em nós mesmos…

Hoje eu gostaria de convidar vocês para uma reflexão que sinto fazer parte da minha vida e de muitos dos meus clientes e amigos.

Fundamentalmente, todos nós, na condição de seres humanos, temos necessidades em nossas vidas, sejam elas amorosas, familiares, financeiras, profissionais e muitas outras que talvez você sequer imagine.

E sabe o motivo pelo qual “descobrir” quais são as necessidades do outro se torna algo tão difícil? Pelo simples fato de que somos sujeitos únicos, diferentes e dotados de uma história de vida que é só nossa, personalizada e responsável por nos conduzir aos caminhos mais loucos ou ainda por produzir sonhos e desejos diversos e inexplicáveis, se analisados de maneira isolada fora de um contexto específico.

Sendo assim, se nem nós mesmos somos capazes de compreender o que realmente se passa em nosso íntimo, o que faz com que os outros sejam tão preocupados com isso? Acredito que seja a tal da curiosidade, coisa bem comum na sociedade em que vivemos.

Essa “curiosidade” nos motiva a ir em busca de respostas para completar os espaços que não entendemos da vida dos outros. Os outros, estão lá fora distantes de nós, e isso apesar de estranho é coerente, pois focar no outro me distancia de mim, do que eu sinto, penso e das minhas necessidades; no entanto, isso nem sempre nos deixa felizes.

Além da curiosidade, existem sentimentos menos nobres, como inveja ou julgamentos de perfeição que condenam o outro como se nós fossemos juízes da vida de alguém. E quando praticamos isso, praticamos porque o vazio dentro de nós precisa ser preenchido e uma forma conhecida de fazer isso é nos ocupando com a vida dos outros. Muitas vezes, por termos necessidades não atendidas passamos horas vivendo o que está no mundo externo, ao invés de nos preocuparmos mais com a nossa própria vida.

Tudo isso passa… Um dia a gente cresce e descobre que não se deve preocupar mais com a “grama mais verde do vizinho” ou, ao menos, isso não deveria ser o centro das nossas vidas.

É preciso voltar para nós mesmos, para o nosso íntimo e entender o que nós precisamos, quais são as nossas reais necessidades, pois quando não conseguimos expressá-las, agimos de maneira inadequada, as vezes até agressiva com aqueles que amamos.

Entendo que escolher o mundo interno não é fácil, pois exige muito de nós. É um caminho que vem junto com uma luta pessoal que envolve a aceitação de quem somos, um pouco sobre a necessidade de termos nosso amor próprio de volta, uma pitada de aprendizado para sermos mais flexíveis e às vezes até um tanto mais pacientes conosco mesmos.
Pense nisso!

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