Por maiores que sejam os nossos recursos, eles nunca serão suficientes para atender a todas as demandas do ministério. Essa realidade exige que sejamos sábios na aplicação daquilo de que dispomos, adotando uma linha de prioridades bem definidas quanto ao nosso investimento.
A parábola dos solos (ou do semeador, se preferimos), contada por Jesus em Lucas 8.1-15, oferece uma boa lição quanto ao emprego dos recursos que temos. Se você fosse o semeador da estória, creio que numa próxima oportunidade, com certeza, jogaria as suas sementes no solo mais produtivo. Isso seria natural.
No texto de I Coríntios 3.1-4, encontramos um exemplo de pessoas que não corresponderam ao investimento que receberam. Paulo diz que aqueles irmãos ainda eram bebês espirituais, não haviam crescido. De igual modo, em Hebreus 5.11-14), o escritor fala sobre alguns que, depois de um longo tempo de vida cristã, ainda continuavam nos rudimentos.
Dentre aqueles a quem servimos, sempre haverá os que não valorizam o aprendizado, são lentos em seu crescimento e dão pouco ou nenhum fruto. Não significa que você deve abandonar essas pessoas, mas por uma questão de ser racional no uso dos recursos, seu investimento deve privilegiar os que têm fome de aprender, desejo de crescer e logo começam a multiplicar o que recebem, compartilhando com outros o que estão recebendo. Essas são as pessoas mais estratégicas em seu ministério.
Pr. Joarês Mendes de Freitas
