Os futuristas afirmam que a Era Pós-Digital está acontecendo. Essa realidade é vista por pouquíssimas pessoas, e uma porcentagem expressiva dessas poucas que a percebe não acha que será afetada com as mudanças dessa era.
Aliás, no caso de muitos profissionais, como boa parte dos advogados de empresa, não se deram conta nem da Era Digital. Isso se pode creditar à formação dos profissionais com bases em verdades dos séculos passados, em pleno século XXI.
Essa formação tradicional pode ser o motivo principal de os departamentos jurídicos das empresas terem muitos desafios a vencerem para mudar o paradigma de gestão jurídica atual, a fim de se comportarem como um empreendedor, tendo uma visão sistêmica do negócio da empresa.
Dentro desse quadro, pode-se destacar 5 desafios a serem perseguidos pela advocacia corporativa:
- A área jurídica atua de forma isolada e é alijada das decisões estratégicas da empresa. Não raro, as demandas são pontuais, sem o jurídico ter conhecimento quais conexões elas têm (ou podem vir a ter) com outras das diversas áreas corporativas.
- Atuação reativa – a área é quase sempre chamada a dar uma solução quando o problema já existe.
- Ausência de definições de papeis e responsabilidades – a otimizar atuação desta área a contribuir de modo assertivo na construção do negócio, a fim de agregar valor a ele e alcançar resultados capazes de conferir sustentabilidade e crescimento à própria empresa.
- Visão distorcida do papel do jurídico por parte das outras áreas – “Jurídico só fala não!”; “Emperra tudo”!
- Modelo mental dos profissionais [mindset] – é urgente a importância de tomada de consciência de mudança de comportamento. Ter atitudes de protagonismo.
Mudança de “mindset” está listado em último lugar, no entanto, é o desafio de maior grandeza. E, por mais que se tenha uma inovação tecnologia, sugerindo inclusive a substituição do advogado pela máquina, creio ser a partir das pessoas que se encontrará a solução para os outros desafios listados acima e tanto outros existentes, na advocacia corporativa, pois criatividade é habilidade humana.
Mudar o “mindset” é preciso, viver não é preciso!
Justamente por conhecer esse desafio dos advogados de empresa que a EPJUR tem programas de desenvolvimento pessoal.
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