Ao longo da trajetória da humanidade percebemos que reproduzimos o que nos foi ensinado: a sermos educados com as pessoas mais velhas, a agradecer, falar: “por favor”, entre tantas normas de vida. Entretanto, há ciclos que merecem um olhar mais atento e a quebra da reprodução de comportamentos. E, isso, cabe a você.
Lembra-se quando seus avós elogiavam(ou elogiam) você, mas, quando falam dos seus pais, por vezes é muito diferente? Já experimentou sentar-se e escutar o que cada um tem na memória e o que ouviram quando eram mais novos?
Não quero aqui responsabilizar ninguém por nada. Apenas trago à baila situações comuns no cotidiano e reproduzimos. Se seus pais ouviram que eram irresponsáveis ou algo do tipo é porque possivelmente o contexto social e a vida dos avós eram desafiadoras, e ainda mais, é mais possível ainda, eles terem ouvido isso dos bisavós.
Esquecemos que não nascemos prontos e nem viemos do nada. Existe uma trajetória de honra até aqui e cabe a você mudar e quebrar os ciclos. De que forma? Como? Se eu aprendi assim? Pois é meu caro leitor, eis um dos grandes dilemas da sociedade. Porém, vamos caminhar para reflexões que auxiliarão na tomada de decisão e quebrar mesmo o ciclo:
Primeiramente, agradeça aqueles que chegaram e fizeram o chão da sua caminhada menos desafiadora. Eles fizeram o que podiam no momento e apenas estás aqui graças ao que viveu até agora. Após isso, olhe para dentro de si e veja quais habitos não geram valor mais na trajetória. E quebre isso.
Mude. Faça outro ciclo e outra rota. Fácil nunca será, mas a constância será o caminho para novos hábitos. E seja um incentivador. Dos seus filhos, cônjuges, pais, amigos. Quando incentivamos com palavras e atitudes, nosso cérebro compreende: algo está diferente e ele precisa de ajustes. E, mais uma vez volto a constância. Tendo continuidade se tornará hábito e assim, novos ciclos se abrem.
Portanto, deixe de reproduzir situações desconfortáveis porque seus pais eram assim. Você não é eles. E pode muito bem romper com o que tem vivido.