A crise nos transforma em pessoas mais criativas e inovadoras

O lado bom das “Crises” é a sua chance de transformar problemas em soluções incríveis!

As crises me parecem alvarás para nos libertarmos, sermos inovadores e criativos. É “como se” tudo agora estivesse liberado, pois a situação é extrema e precisamos fazer algo que dê um jeito nas coisas até que essa “maré de incertezas” passe. As crises me parecem alvarás para nos libertarmos, sermos inovadores e criativos. É “como se” tudo agora estivesse liberado, pois a situação é extrema e precisamos fazer algo que dê um jeito nas coisas até que essa “maré de incertezas” passe.

Passamos boa parte dos nossos dias correndo, desculpem-me a expressão, “correndo atrás do rabo” e “apagando incêndios”, de certa forma, esperando o momento exato para sermos incríveis.

Sabe, no fundo o que a crise tem de bom é que ela nos mostra o quanto somos capazes. Mas a pergunta que não me quer calar é: Porque é preciso esperar chegar a crise, para de fato buscarmos aquele último resquício de “energia vital” que existe dentro de nós, e aí sim, dar o nosso melhor?

Vocês já pararam para pensar nisso? O quanto é frustrante saber que se tem uma energia potencial para ser desenvolvida dentro de cada ser humano e observar boa parte dessas pessoas esperando uma situação de emergência para utilizá-la?

Bem, eu até posso exagerar um pouco, na verdade gosto de certa pitada de exagero para que as coisas possam se tornar mais evidentes. Gosto de questionar o que é considerado “comum a todos”, incluindo a mim mesma, para resgatar algo.

Neste caso, convido você para junto comigo resgatarmos esse sentimento de poder que temos dentro de nós e que não utilizamos com muita frequência e que por isso, de certa forma ao invés de impulsionar, tem acabado com a motivação das pessoas, nas organizações e na vida.

Não que viver uma vida mais rotineira não seja bom. É importante termos uma rotina para que algumas coisas sejam previsíveis nos dando um ambiente controlado em boa parte dos nossos momentos para que assim, a outra parte possa ser utilizada para sairmos do tradicional e fazermos o que de fato nos dá prazer.

Na verdade, ter um pouco de rotina é até necessário, como nos diz Mário Sérgio Cortella em seu último livro “Por que fazemos o que fazemos”. Ele diz, que o que não podemos aceitar é que as coisas caiam na monotonia, ou seja, no automático, quando nada mais importa, ou nada mais tem graça.

Fazer algumas atividades no automático pode ser útil, mas viver sempre de forma automática, sem pensar, sem sentir o momento chega até a ser meio triste, concordam?

E se você que lê este pequeno artigo agora, está fazendo uma análise de como a sua vida está neste momento – aproximando-se deste estado “monótono”, ou pior, já mergulhado nele – eu te desafio a pensar: Como podemos iniciar um processo de mudança? Como é possível viver a nossa vida utilizando o melhor que temos em nós o tempo todo? Como é possível estarmos motivados a todo o momento?

Bem, a verdade é que talvez esse estado de “perfeição” não seja mesmo tão fácil de atingir, porém, se estivermos conscientes do que nos faz felizes e do porquê de escolhermos fazer o que fazemos, um primeiro passo já foi dado.

A partir deste momento, ser criativo se torna uma escolha por abrir a mente a novas possibilidades.

Mudar o caminho de volta para casa depois do trabalho pode ser pouco, mas já é alguma coisa.

Pequenas mudanças na sua rotina, podem fazer grandes milagres e tornar a sua vida um pouco mais emocionante.

Pense nisso!Jackeline Leal