O termo “cara metade” foi amplamente mostrado e dito nos últimos anos. Quando ouvimos frases tais como:” Não encontrei minha metade da laranja”, ou ainda: “Estou em busca da ultima peça do meu quebra cabeça”, percebemos a importância dos relacionamentos. Afinal, se chegamos até aqui foi por relações construídas (familiares, amigos, colegas).
Entretanto, principalmente entre as mulheres, ainda há quem esteja em busca desesperada por uma relação amorosa, ou seja, a famosa cara metade: As conexões, os mesmos gostos, as mesmas ideias de viagens. Ou contraponto de tudo isso: Aquele indivíduo que é completamente diferente de você. E, mesmo assim é a sua metade. Mas, será que você é metade de alguém para se sentir e ser completo?
Observe seu cotidiano: Dá para se ver em uma casa, viagem ou mesmo indo a um restaurante sozinho(a)? Quais emoções vieram? Que sentimentos surgiram? Se você já fez ou vive esse momento: Como se sente? Falta de uma companhia? De sorrir junto? Consegue fazer o melhor momento da sua trajetória em solitude?
Aprendamos: Somos inteiros e dependentes uns dos outros. Dependentes quando temos a humidade de reconhecer qual nosso propósito no mundo. Dependemos ao nos dar conta da complexidade e simplicidade da vida. Ao nos conectar ao outro nos reconhecemos. E transbordamos. Então não somos metade ou triângulo de nada. Somos inteiros para nós e a sociedade.
Se ainda sente um vazio enorme e a ausência absurda de “ter alguém”, reflita: Por qual motivo isso mexe tanto comigo? E se permita sentir e ouvir a você mesmo. Quando mais nos dispomos a ser metade de algo ou alguém, deixamos de ser inteiros ao universo e não participamos das lindas ondas do oceano chamado vida.