Por Ademilson Mota
Seria uma regra que todo o nascimento se procede de um sofrimento? não precisamente.
O renascer de uma adversidade sempre é marcado pela força de energização de retomada, que se inicia a partir da racionabilidade dos comportamentos, principalmente, de pro-atividade, que se acentua após uma intempérie manifestada no ambiente empresarial.
Sempre foi e será necessário entender o tamanho do problema, para assim construir as respostas de impulsos frente às ameaças, que hoje, são os efeitos do coronavírus (COVID-19), que integraliza aflição em todos os ambientes.
Ameaças sempre aconteceram e continuarão presentes nos cenários de negócios. Naturalmente elas calcificam as incertezas, provocam insegurança, geram preocupações e atribuem imprecisões nas presciências das análises do mercado.
Mesmo assim, não é necessário demonstrar desespero ao invés de prudência e discernimento para contornar a situação diante de qualquer adversidade de crise.
Uma observação formada a partir deste instante, esclarece que há muito mais preocupações impactantes que a condição de enfermidade a se contrair.
Isto ocorre porque estávamos advindo de um panorama consistente para instituir força, velocidade e agilidade para os negócios. Logo, acarretando transformações em diversos setores da economia, onde muitos avistavam uma situação de bonança no horizonte.
Por um lado, o ditame da vez era buscar o refinamento das estratégias empresariais para propor condições de competir, sendo comum ouvir que havia chegado a hora para acontecer o ajuste da curva acentuada para o futuro. Em geral, as empresas trilhavam formas inovadoras para explorar as possibilidades amarradas no mercado.
Por outro lado, o consumo estava expressamente aspirado em todas as camadas sociais. Muito embora, dentro de seus parâmetros, mas todas extremamente articuladas para uma constância de consumo.
O cenário estava instituído por uma ordenarem advinda de uma construção de relacionamentos interligados e conexos, onde a interação reinava plenamente entre pessoas, empresas, mercado, comunidades e governos, formando uma bolha complexa com poder para determinar, formar, incluir, compreender, envolver e contextualizar desejos, sentimentos e opiniões.
Prontamente, o mundo se tornou menor e portanto, ficar isolado se fez incogitado. A instantaneidade ganhou forma e o tempo se tornou em algo que não se espera.
Ao meio dessa magnanimidade, a nova ameaça chegou alinhavada aos riscos e não respeitou barreiras para transpor sua força de complexidade a sociedade conectada.
Assim, o mesmo tamanho de letalidade oferecido as pessoas, também se estendeu para os ambientes de negócios e governos. Pressurosamente, a instabilidade atracou estagnação a vida de forma geral e provocou uma crise sem precedência na visão de futuro.
Antes de tudo ocorre, já não era mais tempo para aplicação de planos a longo prazo. Isso, devido aos avanços tecnológicos que atulhava os ambientes com inovações, exigindo cada vez mais ações imediatas e decisões iminentes para atender com celeridade as expectativas dos desejos despertados pelos efeitos dessa bolha conectada.
Agora, como em qualquer caso de ameaça, o momento é de incertezas e com muitas adversidades e desconfianças.
Então, será necessário observar com a capacidade de leitura e interpretação de ambientes, para assim, entender as convergências disseminadas nas circunstâncias de mercado e logo, encontrar respostas cabíveis para superar aos problemas encontrados sem extenuação.
Em breve, contra o COVID-19 vai surgir tratamento e vacinas. Então, mais cedo ou mais tarde, as pessoas recuperarão e a enfermidade sobrevinda será mais uma rema adicionada a história de vida das pessoas.
Para os negócios não vai surgir nenhuma carapaça mágica de proteção contra as ameaças, elas irão continuar a submergir nos cenários de competição. Contudo, aos poucos empresas irão se adaptar as inconveniências e superarão os obstáculos vindouros com supremacia, assim como aconteceu em todas as crises do passado.
No começo, realmente não será fácil absorver toda a inversão formada pela desordem e para o negócio não afundar, será necessário focar em soluções holísticas com foco em resultados e não desprezar os problemas surgidos, porque eles existem e carecem de desenvoltura para ser superados.
No princípio será necessário simplificar, reorganizar e estabilizar o sentido do negócio com os esforços sincronizados para buscar adaptação.
Os inputs deverão ser orientados as frentes de retorno previsíveis e rápidos para não entrechara a viabilidade da dinâmica empresarial.
Vale ressaltar, agora mais que nunca, a importância dos inputs que muitas das vezes estarão atrás das ideias de retomadas.
Eles serão qualquer fonte de recursos que promovem um retorno diferenciado e não somente advindo de fontes externas como o financeiro. Mas, de todas alternativas que sucedem em oportunidades, principalmente, sucedidas das habilidades dos colaboradores para perfazer o gatilho de superação do negócio.
A retomada do negócio envolve asserções básicas como:
- Entender que as pessoas são vitais para sustentar o negócio e desta forma, apoiar o seu desenvolvimento pessoal e profissional;
- Fomentar o cuidar das pessoas em todos os ambientes empresarial, pois o cuidado foi o maior aprendizado exarado por essa enfermidade;
- Compreender o tamanho do problema para propor a contraposição na medida suficiente para retomar a força do empreender;
- Simplificar o negócio para ganhar flexibilidade e agilidade nos processos e atividades;
- Projetar planos a curtos prazos e realizar o alinhamento após avaliações de rumo;
- Alinhar a capacidade produtiva com a saídas para evitar custos desnecessários;
- Customizar os movimentos operantes organizacional com a realidade do momento;
- Minerar clientes visando o aumento da caderneta atinente e propendendo a competitividade;
- Pespegar afinco ao planejamento e controle orçamentário do negócio;
- Buscar financiamento a baixo custo para regularizar o capital de giro (somente em caso de extrema necessidade para promover a retomada do negócio).
Seguramente, que muitas outras medidas serão necessárias para impor estímulo ao negócio. Porém, será imprescindível a atitude gestora para causar um efeito reativo e impulsionador no movimento que dinamiza a linha organizacional em direção ao futuro.
Preconiza-se que os impactos serão aos poucos asfixiados pelo tempo. Mas, nada garante que o ambiente de competição terá o mesmo comportamento de antes. Além disso, os acontecimentos sempre acarretam mudanças que alimentam o espírito e as expertises na arte de competir.
A vida vai continuar e os negócios irão prosperar. Mas, será compreensível se as questões sociais tomem uma postura mais humana e a racionabilidade na cadeia de produção, apresentando uma proposta sistematizada para se buscar experiências novas na sociedade advir.
Então, vamos aprender a viver de forma diferente e assim será, a evolução nos espera.