Médica Veterinária, fala sobre a necessidade da realização de avaliação periódica em cães para detectar doenças
O hiperadrenocorticismo é comum entre cães.
Em entrevista ao site euamomeubairro.com, a médica veterinária Lívia Corrêa, fala sobre uma doença comum entre cães, o hiperadrenocorticismo (HAC), também conhecido como Síndrome de Cushing, que é a endocrinopatia – doença que afeta o sistema endócrino. Em seu discurso, Livia cita que a realização de avaliações periódicas em cães, é extremamente necessária, para que as doenças possam ser detectadas e tratadas, antes que o problema possa se agravar.
Segundo Lívia, junto ou após o HAC podem ser adquiridas outras doenças, como a mais comum que é o Diabetes Mellitus. “Cerca de 80-85% dos casos do hiperadrenocorticismo são resultantes de PDH (hipófise dependente) – espécie de reação do organismo ao tumor. Os outros 15-20% são decorrentes de tumores adrenocorticais. Entretanto, a Síndrome de Cushing também pode ocorrer pela exposição crônica de qualquer animal (mais comum em cães) a quantidades excessivas de glicocorticóides exógenos – corticoides – , sendo, injetáveis, orais, tópicos ou oftálmicos. O excesso desses corticóides (antiinflamatórios esteroidais) pode ocasionar efeitos contrários sobre o metabolismo de muitos tecidos, assim como, cérebro, músculos, pele, vascularização, rins, fígado e esqueleto”, informa.
Sinais clínicos
Dentre os sinais clínicos do hiperadrenocorticismo, estão a ingestão exagerada de água, aumento da frequência urinária, aumento do apetite, abdome abaulado, pele fina, aumento da frequência respiratória, cansaço frequente, fraqueza muscular, letargia, entre outros.
“Nem todos os animais suspeitos apresentam os mesmos sinais clínicos. “As raças dos cães com maior predisposição são Poodles (principalmente de cor branca), Yorks, Schnauzer, Dachsund, Vira-Lata, ShihTzu, Lhasa Apso, Boxer, Rottweiler e Weimaraner. O diagnóstico é realizado através de triagem, exames complementares e testes específicos. É necessário que o paciente seja reavaliado periodicamente. O tratamento clínico inclui a administração de medicamentos ou pode ser tratado cirurgicamente. Se você possui um cãozinho que apresenta algum dos sinais clínicos citados acima, sendo ele idoso ou não, procure um médico veterinário,” destaca Lívia.
Sobre a entrevistada
Lívia Corrêa é Médica Veterinária – CRMV-ES 1288 – e atende no CONSULVET – Consultório Veterinário que fica localizado na Av. Região Sudeste n.246. Barcelona, Serra-ES – Especialista em Clínica Geral / Endocrinologia e Metabologia Veterinária. Para maiores informações, a veterinária pode ser contatada através do telefone (27) 9.9859.5895 / 9.8132.0831 ou pelo e-mail co.livia@hotmail.com.
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