Os número de novos processos judiciais aumentam mais rápido que os que chegam ao fim, gerando mais lentidão e encarecendo o trâmite
Por Cassio Drumond Magalhães
Recentemente, li uma matéria que noticiava uma crise no setor jurídico do Japão, onde advogados, juízes e promotores enfrentam falta de trabalho em virtude de a sociedade japonesa ser formada por pessoas que respeitam a lei, e onde a Administração Pública age dentro dos limites permitidos.
Contudo, ao virar os olhos para o nosso Brasil, identificamos uma população altamente litigante e, com isso, um panorama contrário ao existente no Japão: os número de novos processos judiciais aumenta mais rápido que os que chegam ao fim, gerando cada vez mais lentidão e encarecendo o trâmite para o cidadão.
Com o enfrentamento do isolamento social, por causa da pandemia, os problemas aumentaram.
Esse panorama tornou ainda mais frequente a busca por soluções jurídicas.
Quais os tipos de problemas vivenciados nos tempos atuais podem ser aliviados pela atuação de um advogado de confiança?
Com o isolamento, ocorreram rescisões de contrato de trabalho, divórcios, falecimentos, empresas foram fechadas, contratos descumpridos, houve inadimplência bancária, alimentos de filhos não foram adimplidos, surgiram novos negócios digitais, trabalhadores buscando a aposentadoria, o recolhimento de tributos sofreu alteração, dentre outros. Tudo isso pode ser bem ou mal conduzido e se transformar em recurso ou interferência na vida dos envolvidos.
Diante desses desafios, tornou-se mais que necessária a consulta e a contratação de advogados, profissionais especializados em soluções jurídicas. E o mercado atual requer novas competências e habilidades desses profissionais, tendo em foco a solução jurídica adequada, rápida e eficaz.
O Poder Judiciário, que presta um serviço judicial lento e caro, é a última e indesejável alternativa para a busca de soluções jurídicas.
Com a sociedade tendo acesso a mais informações, por meio de consultas de legislação e de decisões judiciais na internet, a relação entre o cliente e o advogado é mais aberta e clara, sem o “juridiquês” do passado.
Pessoas físicas e jurídicas estão, com mais frequência, tendo acesso a advogados para auxílio na tomada de decisões que têm o poder de impactar as empresas ou a vida das pessoas, buscando ter a clareza da melhor decisão a ser tomada para evitar problemas jurídicos e processos judiciais. É a chamada Advocacia Consultiva.
Quanto maiores os riscos, maior a necessidade de uma consulta prévia a um advogado que saiba prever desafios e evitar problemas. Sai mais barato consultar um advogado, para auxiliar em uma tomada de decisão, do que contratá-lo depois que a decisão equivocada já provocou prejuízos.
Todo homem e mulher de negócios que busca triunfar, não abre mão de um advogado de confiança ao seu lado. Consulte sempre um bom advogado.
Sobre o autor
Cassio Drumond Magalhãe é
Advogado desde 1999;
Sócio de Drumond Magalhães Advogados Associados (inventário, indenizações, divórcios, trabalhista, imobiliário e consumidor);
O Treinador dos Advogados; Membro da Comissão Nacional de Direito do Consumidor da OAB.