Quando vislumbramos um relacionamento (familiar, amoroso, amizade) buscamos bases importantes: respeito, cumplicidade, afeto, carinho, empatia, amor. Porém, neste check list pessoal, muitos estão longe de ser aquele que buscamos. Mas, ficar no isolamento? Nem pensar!
Somos seres relacionais. E, com isto, interagimos e nos aproximamos daqueles parecidos, diferentes. E sempre buscamos. E, relacionamento é uma via de mão dupla. Você oferece o que tem. E se for demais? E quando o que se tem não é suficiente ao outro?
Quando as ligações são constantes. Perguntas tais: “Onde você estava?”, “ Com quem”, “Você me ama de verdade?”. Daí para outras mais intensas e peculiares. Sentir a ausência do outro é normal até que ponto? Há pessoas que se entregam demais (reafirmo: independente do relacionamento) e chegam a se machucar emocionalmente com isto. O que pode ser feito para que saibamos lidar com a dependência emocional?
Já adianto. Não há varinha mágica para tal. Primeiro é reconhecer esta dependência e a origem dela: medo de abandono? Solidão? Rejeição? Ao perceber esse sentimento: sinta. Após isto, se olhe no espelho e veja a pessoa que se tornou. Escreva suas qualidades, reconheça o quanto você é importante.
Quanto ao outro: Até que ponto você merece viver um relacionamento desta forma? A questão é o outro? Ele realmente necessita de todo o amparo, presentes e presença dessa forma? Se você se encontrou em uma das situações aqui citadas. Procure um profissional para que, juntos, encontrem e resinifiquem o que for necessário. Quem mais importa é VOCÊ.
Posso replicar? Muito bom.