Rafael Castro – diretor de Expansão Aruna Energia Solar (Foto: divulgação FOCO)
Projeto prevê a instalação de usinas de energia solar em onze postos da Rede Marcela na Grande Vitória
Rafael Castro, diretor de Expansão da Aruna Energia Solar, destaca que o tipo investimento pode ser feito por pequenas empresas e imóveis residenciais
O investimento em energia fotovoltaica é uma estratégia de negócios adotada por pequenas e grandes empresas para a economia e aumento da vantagem competitiva. Na Grande Vitória, a Rede Marcela seguiu essa tendência e investiu mais de R$ 3 milhões no projeto de instalação de usinas de energia fotovoltaica em onze postos de combustíveis. A previsão de retorno do investimento chega a uma economia anual de quase R$ 1 milhão.
“Sempre tivemos grande preocupação com o meio ambiente e, tornando nossa energia renovável, podemos contribuir para um mundo um pouco melhor. E, é claro que não podemos negar que a questão financeira também gera um grande impacto na diminuição de nossas contas de energia com as concessionárias, o que também nos motivou a fazer esse investimento. Levando em conta o capital que será economizado já temos estudos para aquisição e construções de novas unidades para melhor atender nossos clientes”, comenta Thiago Perim de Oliveira, diretor da Rede Marcela.
Rafael Castro, diretor de Expansão da Aruna Energia Solar, aponta que a economia na conta de energia elétrica pode chegar a 90% e esclarece que o investimento em energia solar vale a pena, inclusive, para pequenos negócios e imóveis residenciais. “Há uma mentalidade que só vale a pena investir em energia solar em uma grande estrutura, mas isso é um mito. Pequenos empreendimentos, como a padaria do bairro, por exemplo, podem se beneficiar com o investimento. Se o comerciante tem custo mensal acima de R$ 400 por mês com energia, ele já possui um consumo mínimo suficiente que garanta o retorno da instalação das placas fotovoltaicas”, explica Rafael.
Taxação do sol
No Espírito Santo há quase seis mil micro e miniusinas fotovoltaicas, de acordo com dados da Agência de Regulação de Serviços Públicos (ARSP-ES) no Balanço Energético do Espírito Santo 2021 – Ano Base 2020. Estudo Estratégico de Geração Distribuída, da Greener, apontou que, no último ano, o Brasil apresentou um crescimento de 51,8% em capacidade instalada em relação a 2020. A tendência é que estes números sigam aumentando até o final de 2022. Isso porque, com a chamada “taxação do sol”, que começa a valer em 2023, será cobrado o uso do sistema de distribuição sobre a energia excedente que é lançada na rede pelas unidades de geração de energia fotovoltaica.
Rafael Castro explica que quem fizer o pedido de instalação de energia solar até 6 de janeiro de 2023 continua isento da taxação. “Há uma regra de transição que define o aumento da taxação, mas o que muda, na prática, é o tempo de retorno do investimento, que em alguns casos pode aumentar de quatro meses a um ano. Apesar disso, a taxa de retorno do investimento continua acima da poupança e outras aplicações comuns de renda fixa e aluguel”, destaca.
Colaboração: Foco Comunicação