Nós passamos muito tempo vivenciando comparações e sem perceber, nós mesmos educamos nossos filhos, muitas vezes, comparando-os com um amiguinho, primo ou mesmo irmão.
Se o filho leva tempo para andar questionamos: porque o amiguinho já anda e meu filho não? Se leva tempo para falar, questionamos: porque ele fala e meu filho não? Se um priminho aprendeu a ler antes da hora: questionamos, será que o meu filho levará tempo para aprender? Assim como esses questionamentos, o fato é que pensar em comparações em um momento ou outro, todos pensamos. Seja em maior ou menor intensidade.
Enfim, ouvimos pequenas comparações desde criança e quando adultos repetimos o mesmo erro, dentro ou fora do habitat onde vivemos.
Muito comum é acharmos que se o outro é realizado profissionalmente ou se já casou teríamos a obrigação de também estar da mesma forma. Comparações desproporcionais. Não percebemos que cada um tem seu ritmo, tempo e propósito. A vida é diferente para todos e o ritmo também.
O que faz uma pessoa feliz pode não fazer outra e o que parece ser bom para um, talvez, esteja longe de ser bom para outro.
Não se medir pela régua do outro é saber se valorizar e entender que a vida não é igual para ninguém. Simplesmente, ela é feita de alegrias, tristezas e frustações. Cada um tem um tempo, um ritmo e um propósito. Ninguém é igual a ninguém. Devemos aprender a sermos feliz com o que temos, sabendo que hora estamos felizes e hora estamos tristes ou com outros sentimentos.
.A vida não é linear, tudo passa. O que é bom acaba e o que é ruim também. Devemos levar a vida com leveza e entender que somos especiais pelo simples fato de existirmos!