Setembro, no Brasil, é o mês escolhido para refletir, pensar e agir em favor da vida e de prevenção ao suicídio. A ação é desenvolvida pela ABP-Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina. São debates, conversas e ações para aquilo que deixamos de falar porque, para muitos, é um TABU. São mitos criados no senso comum social, devendo ser amplamente debatido e combatido.
Você pode conhecer alguém, próximo ou não, que já pensou ou cometeu o suicídio. Talvez você criticou, julgou a família, ou o próprio sujeito. A família enlutada. O maior desafio está exatamente aí: empatia. Dizer ou escrever frases belas é basicamente fácil. Viver o significado dela nem tanto.
É tempo de ampliar nossa visão de mundo. Quantos de nós ficamos tristes por algum motivo? E quando a tristeza não passa? E a dor é maior que a alegria de viver? Felicidade constante, o tempo todo não existe. Há momentos de felicidade. A emoção da alegria é mais frequente. Porém, quando falta a alegria?
Diariamente, no mundo, em questão de segundos, alguém pensa em suicídio. E, o objetivo hoje, não é desviar do assunto dizendo: “Esquece e vamos viver intensamente!”. É olhar o outro de forma única e singular. Compreender indo além do entender e deixar para lá. É prestar, doar a atenção. Se ficou incomodado com o escrito até agora, olhe ao redor. Seja gentil contigo e com o outro. E, se desejar conhecer mais a respeito, procure o site https://www.setembroamarelo.com/
A vida é um direito de todos. Para todos.