Por Ademilson Mota
Todos querem dinheiro. Mas, para um ganhar o outro tem que perder, porque ninguém faz nada de graça. Então, por quanto você está vendendo as horas de sua vida? Se não tem valor, então fica difícil você ser recompensado por aquilo que faz.
Se existe algo que faz a maioria das pessoas sorrir é falar em DINHEIRO. Não há tristeza que suporta tamanho contentamento ao cartear as notas entre os dedos. Principalmente, quando avolumados em quantidades e valores. Mas, quando o dinheiro míngua a infelicidade faz até o burro chorar.
O dinheiro pode ser qualquer coisa, desde que todos estejam de acordo com seu valor e serve para pagar, principalmente, bens e serviços. Mas, o que poucas pessoas sabem é que elas vendem seu tempo de vida por dinheiro.
Não é difícil encontrar pessoas que dizem que não são produtos para terem preços e a pessoa que se vende não vale o preço pago. Mas, saber o seu valor é fundamental para garantir o retorno de suas aptidões e habilidades. Além do mais, sem conhecer seu valor não há como ingressar e nem se recolocar no mercado de trabalho para ganhar seus proventos justos por aquilo que faz.
Não adianta, somos todos rotulados e possuímos um preço que varia de acordo com nossos afazeres. A profissão é uma rotulação que dá identidade e retorno através dos nossos afazeres advindos de nossas expertises.
Ninguém oferece dinheiro a troca de nada. O mundo dos negócios é uma matemática exata, talvez nem sempre justa, mas admissível entre as partes de quem oferece e quem demanda.
Naturalmente, o trabalhador oferece certa quantidade de horas de esforço da sua vida por certa quantidade de dinheiro, denominado de salário. O valor desse esforço oferecido é aferido com as habilidades e competências.
As habilidades e competências geram dois tipos de esforços para oferecer ao mercado, sendo eles esforços mentais e físicos. Ambos são importantes, porém com grau de empregabilidade e valores diferentes.
Os esforços mentais são advindos da agudez do raciocínio formador do tino da destreza em interpretar as percepções e formar um juízo do conhecimento. Enquanto, os esforços físicos estão mais acentuados nos atos de empenhos de forças e energias para os desempenhos dos movimentos biomecânicos.
Seguramente, o mercado valoriza de forma diferente os esforços mentais e físicos. Sendo que os negócios absorvem ambos os esforços, porém em proporção distinta para canalizar suas operações.
Houve um tempo que os negócios demandavam mais esforços físicos e pequena proporção dos esforços mentais em suas operações. Porém, atualmente a realidade é outra com a massificação dos maquinários inteligentes integrados nas atividades empresariais.
Assim, quanto maior a tecnologia embarcada em um negócio, menor será a exigência dos esforços físicos para a execução de uma operação e vice-versa. Porquanto, a tecnologia substitui a maior parte dos esforços físicos e demanda maior quantidade de esforços mentais.
O curso não tem volta e isso quer dizer que as coisas não param por aí. Já que, os negócios são formados por estruturas aspiradas em pirâmides, ou seja, com base, meio e topo.
Mesmo que seja empresa de uma pessoa só, a forma piramidal vai existir e o indivíduo vai desenvolver todos os papéis organizacionais sequenciados em suas horas de trabalho.
Essa estrutura piramidal forma os níveis e as hierarquias organizacionais da base ao topo, denominadas de setores operacionais, táticos e estratégicos.
Mesmo de forma achatada, a base sempre terá maior profundeza e logo, com maior número de pessoas, as quais darão origem ao funcionamento operacional do negócio. Acima destes estarão as gerências táticas que coordenarão o desenvolvimento das atividades e no topo estarão os comandos estratégicos que promovem a direção dos negócios.
Não adianta remar contra a correnteza, essa classificação ordena os valores dos afazeres e o cultivo da direcionalidade nas habilidades é o caminho mais ajuizado para promover a mobilidade entre os níveis organizacionais.
Comumente, as pessoas desejam ganhar bem pelas suas horas de vida/trabalho. Mas, a maioria está acometida no estacionamento funcional. Sendo, que a raiz dessa paralisia, a qual impede a tão sonhada mobilidade funcional, sempre será advinda da competência inadequada e incompatível as demandas dos níveis organizacionais.
Então, para cobiçar maior retorno evolutivo dos seus esforços, as pessoas devem canalizar o foco de suas habilidades para as performances almejadas. Sendo que assim, poderão vender melhor suas horas de vida e desta forma, passar a ser mais bem recompensado por aquilo faz. Isto porque, ninguém vai de oferecer nada de graça e você também não.
Então, caso queira, o endereço do dinheiro pode ser você. Porém, para isso acontecer será necessário se revestir numa posição de vantagem para reter os conhecimentos e habilidades diferenciadas e afinadas para o momento.
Vendemos nossos esforços em forma de tempo, seja transformando em produto ou serviço e em ambos os casos, que sejam eficientes e valorizados pela sociedade do presente.
Assim é o mercado de trabalho. Quer ser o endereço do dinheiro? Então qual é o seu valor para o mercado?
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Muito bem explicado parabéns pelo trabalho.